É um conjunto de três exposições sobre capas de discos em vinil, actividades paralelas e complementares, promovida pela Assembleia de Guimarães.
A exposição divide-se assim em três momentos, abordando temáticas, estilos musicais e tempos diferentes. Os critérios utilizados são dois: a relevância musical das obras e a estética que utilizam para se afirmarem.
No início da nova indústria musical a embalagem era meramente utilitária, mas foi evoluindo, posteriormente, para o registo informativo baseado na palavra e na imagem.
A preocupação pelas capas dos discos começa então a ser real e efectiva. A capa não constituía somente um apelo visual à compra, mas, sobretudo, com a popularização das bandas de rock, uma afirmação de um estilo e de uma rebeldia que procurava ir de encontro ao inconformismo das novas gerações. A arte das capas tornou-se assim, progressivamente, além de um objecto estético, também um panfleto irreverente.
‘A música começa na capa’ procura reunir, seleccionar e trazer informação, sobre essa história marcante que as capas dos discos fizeram, e ainda hoje o fazem, na cultura musical e na sua afirmação, estará patente de 27 de Fevereiro (18h00) a 26 de Maio.
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- LADO A – Dinossauros: bandas e músicos das décadas de 1960 e 1970 (27 de Fevereiro a 21 Março)
A exposição ‘LADO A – Dinossauros’, integrada na mostra ‘A música começa na capa’, é dedicada às grandes bandas e músicos rock das décadas de 1960 e 1970. É precisamente nestes anos que as capas dos discos deixam de ser objectos meramente informativos, sobre o produto a que serviam de invólucro, para constituir a afirmação de uma contracultura corporizada pelas gerações mais jovens.
As embalagens que continham a música registada nas espiras do vinil começaram a ir além da informação básica e serem elas próprias, através da imagem, uma afirmação.
Um conjunto de designers e fotógrafos encontrou no desenho de capas a forma de expressar a sua criatividade. Os grandes nomes musicais da altura passaram a encarar a produção das capas dos seus álbuns como uma extensão da música que produziam. O desenho das capas deixou, nesta época, muito rapidamente, de ser apenas uma parte do processo comercial, para constituir um testemunho estético, político, criativo e identificativo da música que então se fazia.
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