Depois de consumado o primeiro triunfo de Luís Freire, enquanto treinador do Vitória, um novo desafio se coloca: só a vitória interessa no jogo com o Famalicão.
O confronto ocorre depois do fecho do mercado que foi animado, onde se ressalta a renovação de Tomás Händel já com a mira de uma nova venda no final da época. E o plantel só tem uma missão pela frente: encarar a Liga de Portugal e a Conference League como as provas que restam para conquistar posições desportivas com reflexos futuros e já na próxima época.
Luís Freire encara o jogo de amanhã (Sábado, 20h30), entre duas equipas que saíram vencedores dos últimos confrontos, com o mesmo resultado, como mais um passo na continuidade e no regresso à normalidade de um Vitória conquistador e desejoso de alcançar resultados positivos nas competições em que ainda participa.
Lembra estatísticas do Famalicão frente a adversários anteriores, no capítulo da posse de bola. “Mas – defende – isso não quer dizer que depois consiga os resultados que pretende”. Sabe que “o Vitória também quer ter bola, assumindo o seu jogo em qualquer campo”. Mas olha mais para a sua equipa: “estamos muito focados em nós e com a energia certa. O Famalicão é uma boa equipa, estamos bem identificados com eles, mas interessa-me mais aquilo que nós temos de fazer. Devemos continuar a crescer para nos reencontrarmos com as vitórias fora de casa” – acrescenta.
Faz um balanço curto, do tempo em que se mantém à frente da equipa. Reconhece, no entanto, que “a equipa já está a trabalhar bem” e sente que “com a mentalidade e energia certas”. Realça o facto de não ter sofrido golos na jornada anterior e lembra “o trabalho da semana como feito com a intenção de evoluir”, num contexto de entrada de novos jogadores. Revela que “cada vez conheço melhor a equipa” e os jogadores absorvem a sua ideia de jogo. Acredita que “mantendo esse registo, seremos certamente uma equipa forte”.
“Sempre esteve focado nos objectivos da equipa e nunca deixou de ajudar em todos os momentos.”
A renovação do contrato de Tomás Händel, merece-lhe um comentário natural, de um jogador que vai ficar até ao final da época. “É um dos capitães de equipa e ama o clube. Nasceu cá. Sempre esteve focado nos objectivos da equipa e nunca deixou de ajudar em todos os momentos. Essa renovação do contrato foi mais um capítulo dele neste clube. Deu alegria a toda a gente. Sempre contámos com ele e vamos continuar a contar” – revelou.
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Sobre o fim das transferências, na segunda fase do mercado futebolístico, Luís Freire diz que “chegaram reforços e ficou tudo melhor. Aliás, nem tive a oportunidade sequer de trabalhar com alguns dos jogadores que saíram”.
Acredita que “quem chegou veio para acrescentar, e com boa energia. Têm muita vontade de representar o Vitória e de nos ajudar. A verdade é que o grupo está mais forte. Temos um plantel equilibrado, com boas opções e jogadores com diferentes características para diferentes posições. Não há sobreposição de jogadores numa ou noutra posição. Dá-me garantias para sermos extremamente competitivos e para lutarmos pelos nossos objectivos. Vejo muita vontade entre quem chegou e entre quem já cá estava. O grupo está mais focado e determinado”.
Agora é olhar em frente e para a Conference League: “os jogadores já sabem, quem são os três escolhidos para as vagas existentes”, não revelando os seus nomes.
Foto © Vitória SC
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