A superioridade no jogo não tem contestação, a exibição foi poderosa e o resultado é prémio merecido para os atletas e seu treinador.
Desde cedo que o Vitória assumiu o comando do jogo. E foram vários os jogadores que apareceram na área a tentar a sua sorte…
Só João Mendes (33’) o conseguiu na primeira parte quando estava no lugar certo… a bola caiu-lhe na perna e entrou na baliza. Antes João Mendes já havia aparecido frente ao guarda-redes a cabecear a bola que saiu à figura de Ati-Zigi.
Registam-se outras tentativas e uma de Nuno Santos de cabeça não se concretizou, sinais de que era o Vitória quem estava por cima no jogo.
Praticava um futebol simples, de passe curto, com os jogadores a evidenciarem a sua qualidade futebolística, lutadora, formando um ‘grupo de guerra’ que sabia o que queria.
Gustavo Silva fechou a primeira parte, levando a bola à barra depois de Óscar Rivas o ter acompanhado no remate à baliza.
O Vitória entrou com vontade de marcar e Gustavo Silva (58’) haveria de fazer o 2-0, numa jogada começada por Manu Silva que colocou a bola na frente, com perfeição, em Nuno Santos. O avançado correu e cruzou tão bem que o esférico ficou à mercê de Gustavo Silva, do outro lado, e não perdoou rematando forte e colocado.
O FC St. Gallen haveria de reduzir para 2-1 num lance em que a bola saiu da direita para a esquerda, aparecendo ao segundo poste Kevin Csoboth, sem a oposição de Alberto Baio, e marcou, ainda que de forma atabalhoada.
O primeiro golo de Alberto Baio (84’) no futebol profissional foi o mais bonito. Numa saída, em jeito de contra-ataque, Kaio César leva a bola desde a sua defesa até à área adversária. Alberto correu sempre a seu lado e esperou pelo passe do colega, no momento certo, rematando colocado. Um prémio para o que tem feito nas competições.
O golo de Samu Silva (90’+4’) surgiu já depois de José Bica e Telmo Arcanjo terem falhado com o guarda-redes pela frente.
Kaio César voltou a levar a bola para a frente, agora mais pela direita, deu a Bica que rematou contra um defesa. A bola haveria de sobrar para Samu que ainda fora da área e frente à baliza rematou colocado e com serenidade.
O Vitória resistiu ao período crítico em que o St. Gallen em dois minutos poderia ter marcado e depois nunca mais perdeu o controle da partida, com um futebol rendilhado, com trocas de bola perfeitas, poderio colectivo e um espírito vencedor que é a marca da equipa.
Nuno Santos não marcou mas foi o rei das assistências para golo (2), numa exibição ao nível habitual em que os seus passes dão brilho à sua classe.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Alberto Baio, Mikel Villanueva, Óscar Rivas, João Miguel Mendes, Manu Silva, Tiago Silva (Zé Carlos 90’), João Mendes (Samu Silva 70’), Gustavo Silva (Kaio César 70’), Nuno Santos (Telmo Arcanjo 90’), Nélson Oliveira (José Bica 75’).
Amarelos: Alberto Baio (50’), Manu Silva (86), Nuno Santos (87’), João Miguel Mendes (92’).
Golos: João Mendes (33’), Gustavo Silva (58’), Alberto Baio (84’), Samu Silva (94’).
Foto © Vitória SC
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