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Quarta-feira, Dezembro 4, 2024

Vitória: triunfo desejado e iniciado com a vontade… de Jesús!

Economia

No seu caminho para o triunfo, Jesús (Ramírez) indicou o caminho. João Miguel Mendes provocou o auto-golo de Sandro Cruz e Manu Silva seguiu-lhes o exemplo. Mas a inspiração chegava dos pés de Nuno Santos, o ‘maestro’ de uma orquestra afinada sempre virada para a baliza adversária.

Depois de muitos pontapés de canto, de alguns remates, mais posse de bola e consequente ocupação do meio-campo adversário, o Vitória tinha Jesús Ramírez (45’) no sítio certo. O golo, primeiro do jogo, resultou da jogada mais bonita e dinâmica do ataque do Vitória, com Nuno Santos a rematar e o guarda-redes Andrew Ventura a defender para a sua frente, tocando apenas na bola. Jesús Ramírez só teve que rematar para o fundo da baliza e aproveitar e marcar pela segunda vez consecutiva.

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A história do jogo na primeira parte regista que o Gil Vicente só fez um remate ao lado da baliza de Bruno Varela, contentou-se em controlar os danos do ataque vitoriano, não mostrando qualquer intenção de ganhar o dérbi.

E os jogos ganham-se criando oportunidades para marcar. E o Gil Vicente não as teve, esperando que o tempo passasse e a igualdade persistisse.

E quem as criou – ainda que raras – foi o Vitória pela irrequietude de Kaio César, pelo labor de Nuno Santos (29’) que rematou com violência para uma defesa de risco de Andrew que voou contra o poste para garantir a até então igualdade sem golos.

A segunda parte começou com o segundo golo do Vitória. João Miguel Mendes desce pela esquerda e cruza. No centro da pequena área Sandro Cruz (46’) faz auto-golo traindo o seu guarda-redes.

O Vitória assentava o seu jogo e a vontade de ganhar por mais do que um. Face aos resultados da jornada, vencer aproximava-o do Braga e do Santa Clara e distanciava-o do Famalicão.

A equipa mostrava não estar afectada pelo esforço de uma competição intensa – já disputou 25 jogos nesta época – e mantinha um ritmo mais veloz do que o Gil Vicente.

E um canto marcado por Nuno Santos abriu o caminho para o terceiro golo que passou pela cabeça de Manu Silva (59’).

Só dava Vitória no jogo, com 11317 espectadores presentes, em que o ‘domínio territorial’ era todo seu, perante um Gil Vicente sem argumentos para poder cantar de galo.

No final, Nélson Oliveira (87’) haveria de se tornar em novo apóstolo do golo, marcando o 4-0 num lance que teve de ser analisado pelo VAR.

O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Bruno Gaspar, Toni Borevković (Jorge Fernandes 81’), Óscar Rivas, João Miguel Mendes, Manu Silva (Zé Carlos 77’), Tomás Händel, Samu Silva, Kaio César (Gustavo Silva 67’), Nuno Santos (João Mendes 76’), Jesús Ramírez (Nélson Oliveira 77’).

Amarelos: Manu Silva (63’).

Golos: Jesús Ramírez (45’), Sandro Cruz (46’) AG, Manu Silva (59’), Nélson Oliveira (87’).

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