Emília Lemos, professora – que recentemente tem substituído Bruno Fernandes, nas reuniões da Câmara Municipal, eleita na lista da Coligação Juntos Por Guimarães, marcou essa presença com uma intervenção sobre as actividades extra-curriculares (AEC’s) que complementam o ensino, nos estabelecimento escolares do concelho.
A vereadora considerou “preocupante” a oferta na área das Artes Performativas que não tem sido assegurada nas escolas, quando está perto o final do 1º período escolar.
“Esta falha”, recorrente porque “já no ano lectivo anterior havia falta de professores”, cria problemas aos alunos que, não tendo aulas, ficam na escola “acompanhadas por um assistente operacional, sem qualquer ocupação activa”.
Citou alguns agrupamentos de escolas – Taipas, Briteiros, São Torcato, Fermentões, Abação – onde os alunos ficam privados de actividades extra-curriculares, questionando a Câmara sobre como “se pode solucionar este problema”.
Defendeu, em alternativa, que o défice de professores para as AEC’s podia ser suprido com o recurso “a agentes locais e parcerias com entidades que desenvolvem actividades nas escolas, a mobilização de professores doutras áreas que podem estar disponíveis para estas actividades”, que se realizam duas vezes por semana, no final do dia lectivo, a partir das 15h30.
Adelina Pinto, vereadora da Educação, que participou na reunião, a partir de casa, esclareceu que é “a falta de professores” que impede o desenrolar das actividades extra-curriculares. “De repente, ficamos com este problema” – sublinhou.
“Guimarães tem de ter cultura na escola.”
Evidenciando o propósito de que “Guimarães tem de ter cultura na escola”, Adelina Pinto informou que há 86 professores destacados para estas áreas – desporto, música, teatro e outras – mas faltam mais 20 para as escolas de zonas periféricas como Abação, Taipas e outras freguesias, para onde não aparecem concorrentes.
Lembrou que há já protocolos para estas actividades com o Laboratório da Paisagem, associações desportivas, porque “faz sentido que as escolas tenham as actividades para além do currículo escolar”. Disse que era “um ponto de honra” enquanto vereadora defender que os alunos para além destas actividades, também, possam ir a espectáculos, num contexto fora da sala de aulas. Mas reconhece que “as dificuldades em contratar”, neste caso, através de A Oficina, está a criar constrangimentos do desenvolvimento dos alunos para poderem participar num conjunto variado de actividades culturais, criativas e artísticas, complementares do seu currículo escolar.
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