Fez o balanço da comissão política a que preside, juntou as acções do Governo e os 100 dias de Luís Montenegro e ainda incluiu críticas à gestão do PS no Município.
Um três em um, a pensar nas eleições para os orgãos locais do PSD, em Guimarães. Ricardo Araújo voltou atrás para lembrar que o seu propósito na comissão política, tinha um objectivo claro: apresentar uma alternativa credível para as eleições autárquicas de 2025.
Fazer o melhor para “reforçar o partido interna e externamente” através de um grupo de trabalho que o ajudou a preparar a agenda política, as candidaturas às freguesias (em fase adiantada) e reforçar os meios de comunicação interna com os militantes, são partes da sua acção política implementadas nos últimos dois anos.
Junta a academia política formada para capacitar os autarcas e militantes e “dois anos depois de ter iniciado funções, o PSD manteve-se unido e coeso e está fortalecido para as autárquicas de 2025”.
Regista, o papel de “oposição credível, na Câmara e a um PS há 35 anos no poder municipal”, votando de acordo com as propostas que defendem o desenvolvimento de Guimarães mas sendo “firmes nas críticas para denunciar os problemas com que Guimarães se depara”.
Nesta oposição construtiva, elencou os contributos e propostas apresentadas, na Câmara, na área do Desporto – para pagamento de inscrições federativas dos clubes – no pagamento de material escolar para os alunos do concelho, e na habitação, bem como sobre a mobilidade que defende transportes públicos para os jovens. “Todas estas propostas foram chumbadas pelo PS na Câmara” – declarou.
Nas considerações que fez, Ricardo Araújo, lembra que:
- Guimarães está a ser permanentemente ultrapassado pelos Municípios vizinhos;
- Está adormecido e precisa de uma nova ambição e mais crescimento (inspirando-se na nossa história);
- Precisa de mais crescimento e desenvolvimento, de mais empresas e novos empregos;
- Projectar Guimarães para a próxima década só por via de uma nova dinâmica no Município;
- E ter uma agenda de liderança como afirmação de Guimarães no plano regional;
- É tempo de o Quadrilátero Urbano passar a área metropolitana;
- E de beneficiar do impacto do investimento e de novas estruturas exigindo do Governo as acções para este desenvolvimento.
Ricardo Araújo fez ainda o balanço dos 100 dias de um Governo comprometido com as propostas que a AD apresentou. E os sete compromissos que assumiu com professores, forças de segurança, militares, numa governação dirigida às pessoas, aos idosos e aos jovens. Acrescentou as novas políticas de Habitação, o plano de emergência da Saúde, a redução fiscal do IRS, as 60 medidas para acelerar a Economia.
Neste balanço partidário, municipal e nacional, Ricardo Araújo conforta e aloja a sua ambição de nova candidatura à comissão política da concelhia local do PSD, nas eleições de Setembro, consolidando a sua candidatura à Câmara Municipal.
Questionado sobre se espera ter oposição, nas eleições da estrutura concelhia, afirmou que “sinto um amplo apoio do partido”, reconhecendo que sendo o PSD um partido plural, existem sempre “vozes discordantes” que não o preocupam.
“Não espero que aconteça…” disse sobre o assédio do PS a autarcas social-democratas, pois, “tenho confiança total neles”. E todos estão “comprometidos em dar nova dinâmica a Guimarães”.
Reforçou a ideia de que “há um sentimento de mudança crescente na sociedade vimaranense”, um virar de página a “precisar de um novo ciclo de crescimento”. Defende ainda que “é tempo de mudar e os vimaranenses estão preocupados com o seu futuro”.
Repetiu que “com este PS esse ciclo de crescimento já não é possível… mudar nada”. E vais mais longe ao sustentar que “o PS está em queda”, o que alimenta “a esperança de mudar”, de modo “a construir um projecto amplo, aberto, em que todos participem”.
Mesmo com nova liderança, Ricardo Araújo, vê no Partido Socialista “mais do mesmo” revendo no PSD “a alternativa” para acabar com a apatia que se vive.
“No PS há apenas rostos e nomes que se alternam mas as ideias são as mesmas” – afirmou. E deixa novo exemplo: “o PSD sempre defendeu uma saída da auto-estrada para servir as Taipas e Ricardo Costa, veio agora, 10 anos depois, juntar-se a ela”, evidenciando que o PS vive de “incoerências” que têm prejudicado o concelho.
Salienta que “Guimarães vai ficar cada vez mais periférico”, dando como exemplo, “a construção de uma estação de alta velocidade em Braga que deixa o concelho mais afastado do Quadrilátero Urbano”.
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