É o último treinador da época e vai orientar a equipa no seu último jogo do calendário competitivo.
A passagem deste jovem treinador pelo comando da equipa pode ficar marcada pelo alcançar do máximo de pontos do Vitória no campeonato português.
Crente nos jogadores que também partilharão deste feito histórico em caso de triunfo, Rui Cunha conhece os ‘cantos à casa’ porque se envolveu no trabalho do plantel desde o início da época.
Só por isso, conhece bem os jogadores que estarão disponíveis para defrontar o Arouca. Também se mostra preparado para cumprir a “missão” como igualmente “para todos os cenários possíveis”, diante de um adversário que não desvaloriza.
“Sinto-me bem” – disse aos jornalistas, depois de assumir a função de treinador principal em quase uma semana de trabalho e no jogo que falta para se fazerem as contas da temporada.
Rui Cunha faz parte da estrutura do futebol profissional, e “percebi que o clube precisava de mim quando me lançaram o desafio para liderar a equipa em Arouca”. Fê-lo “com o meu sentido de missão, e juntamente com os jogadores, vou tentar fazer o melhor possível, que passa por conquistar os três pontos”.
O Arouca-Vitória não é um jogo qualquer. É o único que entra na história e será lembrado por nele o Vitória ter batido (ou não) um recorde de pontos.
Por isso, o treinador lembra que “há já algum tempo que o grupo tem esse objectivo. A equipa já poderia tê-lo atingido e acredito que será possível em Arouca. Tenho muito fé nisso. Sinto bem o grupo. Já passou por muitas dificuldades nesta temporada, tendo-se deparado com a saída de três treinadores, com a primeira a ter acontecido logo na primeira jornada e a mais recente a verificar-se a uma jornada do fim”.
E que os jogadores nunca vacilaram em momento algum durante a época e por isso passarão por esse foco de “instabilidade” com a saída de mais um treinador.
Recorda o que aconteceu na véspera com o Gil Vicente e em Famalicão e Rui Cunha acredita que “voltaremos a ganhar após a saída do mister Álvaro Pacheco, a quem agradeço já, aliás, pelo trabalho que fez com a equipa”.
A história da sua semana de trabalho de três dias é simples: passou a tomar decisões. Acrescenta que “os jogadores já me conhecem, desde há dois anos”. E como não há tempo para mudar nada, “o Vitória será aquilo que foi nos últimos jogos”.
“Sinto muito este momento porque o Vitória é o meu clube desde que me lembro.”
Enquanto vimaranense e vitoriano, Rui Cunha afirma: “Sinto muito este momento porque o Vitória é o meu clube desde que me lembro. É um orgulho enorme, uma responsabilidade grande, estar aqui na qualidade de treinador da equipa principal e de poder ajudá-lo a fazer história. Isso é muito enriquecedor para mim”.
Sobre o futuro da sua carreira, admite que não é ainda tempo para se focar nela. Agora, é tempo de conceber a estratégia para ganhar ao Arouca, uma equipa com a sua situação definida no campeonato. Espera, no entanto, um jogo difícil pois o adversário “é uma das equipas mais versáteis no momento ofensivo”.
O Vitória vai jogar sem Nuno Santos, castigado, e sem Villanueva, Adrián Butzke e Telmo Arcanjo por lesão. Mas Tomás Händel regressa à convocatória.
Foto © Vitória SC
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