O vereador do PSD questionou o presidente da Câmara sobre o estado em que se encontra a revisão do PDM.
“Preocupam-me os sucessivos adiamentos” – disse Ricardo Araújo. E as razões desses adiamentos. Justificando que “é do interesse do Município que se aprove o mais rápido possível”.
Como instrumento e ferramenta fundamental, para “os desafios que Guimarães tem pela frente”, o vereador social-democrata lembrou as promessas de conclusão da revisão em 2022, depois em 2023 e agora pode ir até ao final de 2024.
Contudo, Domingos Bragança admitiu que o PDM possa começar a ser discutido publicamente até ao final do primeiro trimestre, informando que “as entidades das Reservas Agrícola e Florestal não tiveram capacidade de resposta para as solicitações dos Municípios”.
Admitiu, naturalmente, que “o primeiro adiamento foi nosso” e tudo porque a revisão proposta era minimalista e que não se justificaria face ao alargamento de utilização de solo para a indústria e habitação.
Agora, espera que “as tutelas não apresentem mais questões que atrasem a transformação de solo rústico em urbano”.
Já no período de declarações à comunicação social, o presidente deu a informação de que “andam por aí grandes empresas industriais mundiais a desejarem investir em Guimarães” mas a falta de terrenos com áreas superiores a 20 hectares vai adiando as suas opções de investimento.
Relativamente a áreas industriais à beira da saturação e sem condições, onde estão algumas unidades industriais que poderiam competir mais na Europa e aumentar as exportações, o presidente da Câmara falou de apresentar candidaturas ao PT 2030 para melhorarem as suas infra-estruturas e acessos.
E citou o caso do parque industrial Pencelo/Selho São Lourenço e São Torcato que parecem estar na primeira linha para a abertura de concursos para realizar as obras necessárias.
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