O IB-S (Instituto de Ciência e Inovação para a Bio-Sustentabilidade) da Universidade do Minho assinala esta Terça-feira o seu sexto aniversário, com uma cerimónia às 14h30 no auditório B1 do campus de Gualtar, em Braga.
A sessão abre com o pró-reitor para a sustentabilidade e gestão dos campi da UMinho, Miguel Bandeira, e a coordenadora do IB-S, Cláudia Pascoal, que vai apresentar as actividades do instituto.
Fundado numa parceria entre o Centro de Biologia Molecular e Ambiental (CBMA) e o Instituto para a Sustentabilidade e Inovação em Estruturas de Engenharia (ISISE), o IB-S incorpora cerca de 250 investigadores e vinte empresas parceiras em projectos na área do mar e da economia azul, da biodiversidade, do capital natural, da economia circular e da resiliência do ambiente natural e construído, que no global superam os 10 milhões de euros. “O balanço é muito positivo, sempre com os olhos postos na sociedade, num caminho desafiante e de diálogo permanente entre investigadores e empresários, que queremos cada vez mais próximos como investidores em ciência e inovação”, refere Cláudia Pascoal.
A sessão solene inclui o painel ‘IB-S holds talent’, com os investigadores Cláudia Carvalho-Santos, Pedro Martins (ambos do CBMA), Elisabete Teixeira e Hélder Sousa (ambos do ISISE). De seguida, a mesa redonda ‘Desafios e oportunidades para uma sociedade (mais) sustentável’ vai contar com as intervenções de Pedro Norton de Matos (Greenfest), Ricardo Machado (Município de Guimarães), Anabela Carvalho (Instituto de Ciências Sociais da UMinho) e Fernanda Cássio (CBMA/IB-S). O encerramento cabe ao presidente do conselho estratégico empresarial do IB-S e CEO do Dstgroup, José Teixeira.
Planear o futuro
No evento vai também discutir-se os desafios, prioridades e oportunidades de financiamento ao nível da inovação e especialização inteligente no norte de Portugal, por Rui Monteiro, coordenador do órgão de acompanhamento das dinâmicas regionais da CCDR-Norte.
A Comissão Europeia tem lançado programas para enfrentar os desafios globais nas áreas do clima e ambiente, nomeadamente sobre alterações climáticas, solos, cidades inteligentes e oceanos, mares e águas costeiras e interiores. “Cada programa procura soluções no contexto da Agenda 2030 da ONU e no IB-S queremos fazer parte desse eco-sistema com actividades inovadoras”, enfatiza Cláudia Pascoal. “Colocamos a ciência ao serviço de um modelo de vida sustentável, privilegiando a harmonia entre os ambientes construído e natural”, acrescenta.
Com edifícios em Braga e Guimarães, o IB-S pretende igualmente aumentar o financiamento através do modelo de cátedras (tem duas cátedras sobre construção sustentável e digitalização, financiadas nos últimos anos pelo Dstgroup e pela Proef) e apostar na captação e retenção dos melhores investigadores. “A questão do emprego científico é absolutamente crítica para um instituto de ciência e inovação, tal como o é a abertura de programas de reequipamento para mantermos a excelência da investigação”, assinala a coordenadora do IB-S.
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