Era mais um jogo para ganhar, mesmo descontando a valia da equipa algarvia e da sua confirmada qualidade e competitividade.
Porém, a história que conduziu ao triunfo não foi assim tão evidente e esclarecida.
Começando o jogo a ganhar, com um golo de Tomás Ribeiro (3’), num pontapé de canto que levou a bola da cabeça do 44 (Jorge Fernandes) para a do 4 (Tomás Ribeiro), dentro da pequena área, esperava-se que o Vitória superasse a tradicional vantagem ténue de um golo, sempre sujeita a ser anulada pelos adversários.
Jota Silva (20’) bem tentou com um remate ao poste, disparado da zona frontal à baliza adversária. E repetiu (31’) quando a mão de Ricardo Velho impediu o seu remate de ultrapassar a linha de baliza.
Nesse altura, o Farense já tinha averbado uma oportunidade de Bruno Duarte (23’), quando em dois remates tentou o golo: Bruno Varela desviou a rota da bola e perante a insistência do avançado brasileiro – bem conhecido dos vitorianos – a bola esteve a centímetros de entrar com Borevkovic a inverter a marcha do esférico.
A segunda parte mostrou um Vitória convencido de que o golo de Tomás Ribeiro era bastante. Mas qualquer falha permitia anular a vantagem e animar o Farense no dia do centenário do seu estádio.
© Vitória SC
O árbitro Manuel Oliveira, do Porto, julgou um lance em que Miguel Maga joga a bola e o avançado algarvio cai ao chão na sequência da dinâmica desse lance; também nesse momento e no início da jogada André Silva sofre falta, não assinalada, mas tudo foi confirmado para que o penalti fosse mesmo marcado.
Bruno Duarte marcou e o Farense fez a igualdade a 1-1. A equipa algarvia viu Fabrício Isidoro a ser expulso ficando reduzido a 10, factor que não parece ter sido aproveitado pelo Vitória que continuou a jogar, esperando pela decisão acertada de Jota Silva (87’) que num remate forte, bem colocado – a bola passou entre o guarda-redes e o poste da baliza – a meia altura, o que dificultou ainda mais a sua defesa por Ricardo Velho.
Antes do 2-1, Jota Silva (68’) visou a baliza do Farense, de novo, agora de cabeça. Mas o corolário da exibição do jogador mais lutador da equipa, teve o prémio do triunfo, num lance individual em que recebendo um passe de Tomás Händel disparou sem contemplações e com êxito.
Houvesse mais Jota’s e o Vitória seria muito diferente já que a sua raça é admirada por todos os vitorianos.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, Jorge Fernandes, Borevkovic, Tomás Ribeiro, Miguel Maga (Zé Carlos 79’), Dani Silva (Tiago Silva 60’), Tomás Händel (André André 90’), João Mendes (Nelson da Luz 79’), Ricardo Mangas, Jota Silva, André Silva.
Amarelos: Tomás Ribeiro (22’), Miguel Maga (59’), Jorge Fernandes (75’).
Golos: Tomás Ribeiro (3’), Jota Silva (87’).
Foto © Vitória SC
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