Pedro Cilínio ouviu a delegação da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal sobre as medidas a implementar no curto e médio prazo para “aguentar” sector neste período conturbado.
Mário Jorge Machado contextualizou com o Secretário de Estado da Economia o momento do têxtil português, deixando poucas dúvidas sobre a verdadeira “situação económica actual e perspectivas de futuro, marcadas pelo abrandamento do consumo mundial e da procura global e seu impacto na actividade produtiva de têxteis e do vestuário, nomeadamente ao nível da tesouraria”.
Debater a “importância de se manter uma fileira completa, estruturada, coesa, competitiva, sem perder capacidade produtiva, competências ou recursos, nem pôr em causa a transição que está em curso no domínio da sustentabilidade, circularidade e digitalização, nem o papel e destaque que Portugal está a ter nas questões da sustentabilidade”, foi afirmado como uma necessidade.
O presidente da ATP, Mário Jorge Machado, também elencou “o conjunto de medidas que deveriam ser implementadas quer no curto prazo quer no médio prazo, quer ainda no domínio do apoio à tesouraria e acesso a financiamento, mas também para a dinamização de investimentos essenciais ao sector”.
Áreas como a internacionalização, a capacitação, a promoção do sector e da sua imagem, sem esquecer os importantes investimentos necessários para as transições que estão em curso já referidas, estão no topo da agenda.
No domínio da tesouraria foram discutidas as linhas de crédito, mas também o alargamento de alguns prazos de pagamento para permitir às empresas maior flexibilidade, e ainda a importância de acelerar pagamentos em atraso por parte do Estado, quer na área dos projectos/incentivos, quer em outras áreas.
“Mas também acelerar o Portugal 2030, lançando novas calls, essenciais para a promoção e desenvolvimento deste sector.”
“É necessário acelerar o encerramento dos projectos do Portugal 2020 e respectivos pagamentos de incentivos, mas também acelerar o Portugal 2030, lançando novas calls, essenciais para a promoção e desenvolvimento deste sector” – reforçou a ATP na sua reunião com Pedro Cilínio.
No domínio da gestão de recursos humanos, o presidente da ATP referiu mais uma vez o lay off simplificado como uma das medidas mais solicitadas pelas empresas. O secretário de Estado da Economia apontou a alternativa da formação, informando que estava para breve o lançamento de algumas medidas de apoio à formação.
Foram ainda apontadas pelo presidente da ATP algumas questões que dificultam o dia a dia das empresas em áreas diversas, desde os licenciamentos, a questões fiscais ou laborais, com o objectivo de que o Ministério da Economia seja o defensor do sector empresarial junto dos restantes ministérios.
Mário Jorge Machado aproveitou momento para reforçar o convite dirigido ao Ministério da Economia para visitar o MODTISSIMO, referindo a sua importância no contexto nacional e internacional. A presença do Ministério da Economia nesta feira foi garantida pelo Secretário de Estado da Economia, Pedro Cilínio, também como um sinal de que o ministério está do lado das empresas nos momentos bons e menos bons.
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