Uma equipa personalizada conseguiu um ponto no terreno de um adversário que triunfou frente ao Braga na 1ª jornada.
O Moreirense apoderou-se de boa parte do jogo, numa estratégia urdida pelo seu treinador, dando sinais de vitalidade num início de campeonato que é muito mais do que o regresso da II Liga.
Depois do Porto e do Famalicão, a equipa de Moreira de Cónegos vai a Chaves depois recebe o Braga numa mão cheia de jogos difíceis e com adversários que na época passada se classificaram acima do 7º lugar.
Quer com o Porto, quer com o Famalicão a resposta foi positiva e a evidenciar um Moreirense capaz de dar um contributo à competitividade da Liga Portugal.
Apenas o senão da concretização – o Moreirense fica apenas com um golo marcado – é algo que a equipa tem de rever nos próximos jogos. Os golos darão maior consistência ao estilo de jogo da equipa, eleva a moral dos jogadores e aporta estabilidade para a manutenção.
Rui Borges já tem um modelo de jogo quase afinado e um 11 titular que lhe dá garantias: ao nível da entrega, do desenvolvimento do processo de jogo.
Pelo que se viu ontem, o Moreirense vai dar luta na conquista de pontos às equipas que estão abaixo do 7º lugar onde certamente amealhará mais pontos para atingir os seus objectivos.
E o empate em Famalicão vai na onda desta meta porque o adversário é forte e também quer continuar a estar entre os maiores do futebol português.
São estes sinais positivos que poderão fazer com que o Moreirense se afirme e se consolide na prova mais importante do futebol nacional.
“Por aquilo que fizemos merecíamos e devíamos ter chegado ao intervalo em vantagem.”
Para já, nota-se satisfação na equipa técnica pelo empate conseguido no vizinho Famalicão. O treinador adjunto, Tiago Aguiar declarou na Sport Tv que “a primeira parte foi muito boa, em casa de uma equipa difícil que vinha de um resultado positivo em casa de um candidato ao título. Por aquilo que fizemos merecíamos e devíamos ter chegado ao intervalo em vantagem. Tivemos três a quatro oportunidades, fomos muito fortes na primeira fase de pressão, conseguimos anular o Famalicão. Preparámos muito bem o jogo e ofensivamente conseguimos desequilibrar. Fizemos uma primeira parte fantástica”.
Sobre a parte complementar do jogo, o treinador evidenciou “as oportunidades criadas nos últimos 25 minutos, quando a equipa ficou mais ansiosa”.
Disse claramente que a equipa do Moreirense lutou “pelos três pontos mas valorizou o o esforço e o compromisso que a equipa teve”.
O lateral direito Dinis Pinto saiu tocado e “já recuperou a consciência e memória”, depois de um lance complicado aos 7’ que o levou a sair do relvado.
O Moreirense alinhou com: Kewin Silva, Dinis Pinto (Fabiano 7’), Maracás, Marcelo, Frimpong (Madson Monteiro 80’), Gonçalo Franco (Aparício 60’), Lawrence Ofori, Kodisang (Macedo 80’), Alan (Pedro Amador 80’), Camacho, André Luís.
Amarelos: Gonçalo Franco (22’), Aparício (75’), Lawrence Ofori (83’).
Foto \ Moreirense FC
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