O vereador da coligação Juntos por Guimarães, Hugo Ribeiro, voltou a alertar para a falta de vagas e longas listas de espera para as creches de Guimarães. Paula Oliveira, vereadora com o pelouro da Acção Social, diz que a área não é competência directa da Câmara, mas que o Município tem feito os possíveis dentro do que lhe compete.
A oposição mostrou-se preocupada com a “pressão” sofrida pelas creches provocada pela falta de vagas e filas de espera. Hugo Ribeiro alertou que, “em consequência da nova legislação, vamos ter um problema já em Setembro deste ano” e que a Câmara não pode “sacudir a água do capote”.
“O trabalho que a Câmara já tem vindo a fazer em articulação com as IPSS é aquele trabalho que já deveria ter acontecido e sucedido há vários anos.”
“O trabalho que a Câmara já tem vindo a fazer em articulação com as IPSS é aquele trabalho que já deveria ter acontecido e sucedido há vários anos”, argumenta Hugo Ribeiro. O social-democrata defende que o Município deve ser “mais célere no apoio que dá às IPSS”, nomeadamente “na instrução dos processos e nas candidaturas que as IPSS têm de fazer para aumentar as suas valências”.
O vereador da oposição considera que esta é “uma questão de fundo” e “fundamental para o desenvolvimento do concelho”. “A Câmara não tem tido a capacidade de dar o apoio a estas IPSS para que, neste momento em que vão ser necessárias as vagas, a Câmara já tivesse, pelo menos, uma ou duas IPSS com vagas que conseguissem mitigar este problema”, acusa Hugo Ribeiro.
“A Câmara tem feito muito, o que está ao seu alcance, e indo até mais além das suas competências.”
A vereadora com o pelouro da Acção Social, Paula Oliveira, referiu que “não sendo competência do Município”, é um problema que “preocupa muito”. A socialista clarificou que “a Câmara tem feito muito, o que está ao seu alcance, e indo até mais além das suas competências”.
Paula Oliveira explica que, desde que se sabe da abertura de fundos do PRR para esta área, têm disponibilizado ajuda para a elaboração dos projectos. Acusou, ainda, a oposição de “pura demagogia e de quem não conhece os processos pensar que se resolve de um dia para o outro”.
Quanto ao que está a ser feito, a vereadora revelou que estão a trabalhar em 471 novas vagas, um pouco por todo o concelho, com soluções em diferentes estados de progresso. Em concreto, na última linha de financiamento do PRR, que foi em Janeiro, a ASPEV e o Infantário Nuno Simões “estão em avaliação” e, segundo a nota que têm da Segurança Social, “brevemente teremos resultados das candidaturas”.
A vereadora faz questão de esclarecer que “existe uma duplicação ou triplicação” de matrículas em lista de espera porque “há pais que matriculam e estão em listas de espera em várias instituições”.
📸 GA!
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