A associação Frente Cívica escreveu, esta Segunda-feira, ao Ministro das Infra-estruturas, Pedro Nuno Santos, pedindo explicações sobre o caso da renúncia da ex-administradora da TAP, e actual Secretária de Estado do Tesouro, Alexandra Reis.
A Frente Cívica quer que o Governo explique o montante da indemnização recebida pela gestora e porque nomeou Alexandra Reis para a TAP para, oito meses depois, a destituir.
Na carta assinada pelo presidente da Frente Cívica, Paulo de Morais, e o vice-presidente João Paulo Batalha pode ler-se: “O poder de a exonerar, ou promover a sua renúncia, é do accionista. É pois ao Governo que compete explicar por que razão pediu a Alexandra Reis que abandonasse a TAP escassos meses depois de a nomear, e se a sua indigitação para a presidência da NAV fez parte deste acordo de renúncia”.
A associação aponta, ainda, que “sem estas explicações, fica a suspeita de que a actual Secretária de Estado do Tesouro beneficiou, não de um, mas de dois ‘para-quedas dourados’ – o primeiro com uma indemnização suspeita dada pela TAP, o segundo com nova nomeação para outra empresa pública, dada pelo Governo”.
Em nota à imprensa, a Frente Cívica informa que pede que seja publicado o acordo de renúncia entre Alexandra Reis e a TAP e deixa três perguntas a Pedro Nuno Santos:
- Por que razão o Governo promoveu a renúncia da administradora Alexandra Reis, oito meses depois de a ter nomeado?
- Se, à data da renúncia de Alexandra Reis, já tinha sido discutida, formal ou informalmente, a sua nomeação para a NAV?
- Que condições objectivas faziam da gestora em causa uma má escolha para a Administração da TAP, mas uma boa escolha para a Administração da NAV?
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