Isto é futebol a sério, com golos, emoção a rodos, incerteza no marcador, deixando o coração dos adeptos a bater até ao apito final do árbitro. E os jogadores a caírem no chão… exaustos!
Jonhston (21’) mostrou conhecer o fim do labirinto ao marcar o primeiro golo do jogo com o Famalicão. Nelson da Luz marcou dois golos para assegurar a vitória.
Numa zona do campo onde os jogadores devem decidir pelo remate, o escocês voltou a evidenciar o seu sentido de oportunidade, rematando colocado à entrada da área.
Este foi o melhor momento da 1ª parte, num jogo intrincado em que facilmente as defesas anulavam qualquer acção de ataque. E o meio campo, povoado por jogadores das duas equipas, tornou a partida enfadonha e quase sem história.
Afonso Freitas (19’) beneficiou da segunda melhor oportunidade mas atirou por cima com a baliza à sua mercê.
O jogo mexeu depois do golo de Jonhston mas continuou complicado porque o caminho para a baliza continuava difícil de trilhar e percorrer.
Chegou mesmo a ter algum frenesim mas os guarda-redes pouco intervieram porque os defesas iam resolvendo os problemas. O que aconteceu com Mikel que barrou um remate de Iván Jaime (19’) que ameaçava perigo.
Regista-se ainda um remate à trave de José Luis Rodriguez mas o avançado do Famalicão estava deslocado.
📸 LPFP
Depois, a 2ª parte haveria de revelar um Vitória mais solto num jogo mais aberto em que o Famalicão obrigou por duas vezes Bruno Varela a defender no chão, remates de Kadile. Era o tempo do futebol a sério e mais sério.
Contudo, o Vitória haveria de acreditar também de que com mais velocidade poderia chegar à baliza famalicense. E assim aconteceu quando Anderson (57’) desceu pela esquerda, colocou a bola em Zé Carlos, do outro lado. O lateral vitoriano rumou para a baliza mas cruzaria atrasado para Nelson da Luz (56’) marcar com o seu pé esquerdo.
No contra-ataque mais perfeito, rápido e eficaz, iniciado com Dani Silva, a bola chegou a Jonhston que cruzou para Nelson da Luz (64’) bisar e colocar o Vitória mais feliz e seguro com um 3-0 irrepreensível.
Numa jogada confusa, o Famalicão marcou o seu golo de honra que premeia o seu ataque por intermédio de Alexandro Millán (74’).
Num jogo que se tornou volátil muito pela entrega do Famalicão que nunca deu o jogo por perdido, Alexandro Millán (83’) voltaria a marcar e a ameaçar a vantagem do Vitória validada nos três golos marcados.
Mais uma vez, a emoção transborda no estádio D. Afonso Henriques, o espectáculo é garantido pelo número de golos (5) marcados e pela entrega das equipas na busca do melhor resultado. A história do jogo com o Boavista repetiu-se com o Vitória (de Moreno Teixeira) a demonstrar uma alma enorme.
Algumas notas individuais sobre o jogo: o bis de Nelson da Luz, as duas assistências de Zé Carlos nos dois primeiros golos, a decisão de remate de Jonhston e a velocidade que imprimiu noutros momentos do jogo, a eficácia discreta de Dani Silva no meio campo que substituiu Tiago Silva castigado, a atenção de Bruno Varela na defesa de dois remates bem perigosos e uma exibição colectiva de uma equipa que se afirma, à medida que decorre o campeonato.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, André Amaro, Ibrahima Bamba, Mikel, Zé Carlos (Jota Silva 75’), Dani Silva (Nicolas Janvier 75’), André André (Matheus Índio 93’), Afonso, Michael Johnston, Nelson da Luz (Rúben Lameiras 65’), Anderson Silva (Safira 66’).
Amarelos: Nelson da Luz (31’), Zé Carlos (72’), Afonso (91’), Safira (94′).
Golos: Michael Johnston (21’), Nelson da Luz (56’ e 64’).
📸 Vitória SC
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