A aula inaugural de Engenharia Aeroespacial aconteceu na passada Sexta-feira, dia 7 de Outubro. Pedro Arezes, Gustavo Dias e António Cunha explicam o que levou à abertura deste curso e o que o distingue.
O presidente da Escola de Engenharia da Universidade do Minho, Pedro Arezes, tinha já revelado, no seu discurso no 47º aniversário da escola, que a inauguração do curso de Engenharia Aeroespacial foi “antecipado” face aos “planos iniciais”.
Na aula inaugural, explicou que tal se deu, principalmente, por ser possível “considerar este curso no âmbito do apoio do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência) ao ensino superior, enquadrando este curso nessa oferta do primeiro ciclo”. A este factor, acrescenta “o facto da agência de acreditação do ensino superior abrir uma janela de oportunidade para a abertura de novos cursos de licenciatura” foi o “momento oportuno” para acelerarem o processo.
Gustavo Dias, director do curso de Engenharia Aeroespacial, afirma que necessitavam de “acelerar o processo de formação de engenheiros aeroespaciais” devido ao “processo de desenvolvimento da indústria nacional e, também, do sector do espaço”.
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Quando questionado sobre o que distingue este curso dos demais, o professor responde: “a nível da licenciatura, tentamos que a nossa formação seja mais abrangente e que os nossos alunos tenham possibilidade de ter acesso a problemas práticos mais cedo”. Quanto ao mestrado, declara que procuram que as especializações estejam “muito alavancadas e ligadas a parcerias internacionais”. Termina dizendo que acredita que se destacam de outras universidades “por alguma dinâmica adicional”.
Sobre a relevância desta oferta educativa no país e, em particular, na região Norte, o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte, António Cunha, confessa que o curso está na “estratégia de desenvolvimento inteligente”, S3 Norte (Smart Specialization Strategy).
“É uma área de grande potencial por tudo aquilo que permite do ponto de vista de observação”.
Quanto à importância da Engenharia Aeroespacial, explica: “É uma área de grande potencial por tudo aquilo que permite do ponto de vista de observação, de novas actividades de negócio associado a toda a informação que pode ser retirada e obtida a partir do espaço”. Específica os domínios em que pode ser utilizada, enumerado “gestão florestal, gestão de aspectos ligados à ordem costeira e em questões ligadas a um grande desafio futuro, que são todas as questões ligadas aos balanços de carbono”.
Termina declarando que é uma aposta “muito importante também a nível regional”, referindo-se a parcerias com a Escola Aeronáutica e do Espaço da Universidade de Vigo, cujo director, Humberto Michinel Alvarez esteve presente na aula inaugural de Engenharia Aeroespacial da Universidade do Minho.
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