Um empate conquistado num jogo ensombrado por lances de potencial penalti na área do Benfica que o árbitro Rui Costa não sancionou.
O Vitória fez um bom jogo e lutou pelo resultado. Quis ganhar mas não perdeu, mostrando-se igual ao todo poderoso Benfica que só sabia ganhar até agora.
O jogo foi engraçado e o resultado premeia o querer e a coragem dos pupilos de Moreno Teixeira que desfazem tabús instalados no futebol português.
Tendo começado com menos fulgor a 2ª parte, poucos esperavam que, de repente, o Vitória voltasse a crescer, no rendimento e no querer. Acabaria por justificar a igualdade e a perorar pelo julgamento do árbitro em dois lances que se fossem ao contrário poderiam ter sido marcados.
Na 1ª parte, o Vitória já tinha dado boa conta de si neste jogo com o Benfica. Mostrou-se aguerrido, sem medos e foi à luta.
A pressão vitoriana foi intensa logo após o apito do árbitro, mostrando um Vitória mais frenético, contra um Benfica calculista e frio que tentava perceber o que desejava o seu adversário.
Com um meio campo onde André André e Tiago Silva deram nas vistas, e com a ajuda dos laterais promovidos a médios, fizeram com que o Vitória se tornasse quase dono do meio-campo.
Nunca a estratégia dos três centrais deu tão resultado com Ibrahima Bamba a ser a estrela da companhia.
Apesar disso, do jogo mais vistoso dos vitorianos, o Benfica teve mais posse de bola (59% – 41%), com João Mário a evidenciar-se no ataque, pois, era por ele que sobre a esquerda os encarnados mais atacavam.
O Benfica também teve os seu momento maior, já perto do final da 1ª parte quando empurrou o Vitória para a sua defesa, criando situações mais embaraçosas que foram resolvidas pelos defesas vitorianos.
Bruno Varela não fez nenhuma defesa de risco. Ao invés, Odysseas teve de se empenhar para evitar remates à sua baliza.
Nelson da Luz (19’) rematou mas a bola foi para canto por embateu num defesa encarnado; Bamba (20’) foi á frente e sobre a esquerda cruzou para Jota rematar de cabeça para as mãos de Odysseas.
Regista-se a atitude da equipa vitoriana que discutiu o jogo com o seu adversário, actuando de forma coesa e justificando a igualdade ao intervalo que teve 27,52’ de tempo de jogo útil.
André André e Safira protagonizaram os lances polémicos do jogo quando caíram dentro da área. No segundo lance Rui Costa recorreu ao VAR mas não manteve a sua decisão. No primeiro lance não chegou sequer a sancionar a falta.
O jogo abriu com uma coreografia a lembrar as etapas do centenário, uma iniciativa que parecia um manto a envolver todos os adeptos – 19231 no total – dando um novo aspecto ao estádio D. Afonso Henriques.
O Vitória alinhou com: Bruno Varela, André Amaro, Ibrahima Bamba, Mikel, Afonso (Ryoya 83’), André André (Dani Silva 95′), Tiago Silva, Zé Carlos, Nelson da Luz (Johnston 83’), Jota Silva (Rúben Lameiras 63’), Anderson Silva (Safira 62’).
Amarelos: André André (41’), Ibrahima Bamba (48’), Safira (74’), Rúben Lameiras (93′).
📸 GA!
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