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Terça-feira, Abril 30, 2024

Turismo: Guimarães recupera afluência de turistas

Economia

Os valores do sector do turismo estão a um nível semelhante aos registados em 2017 e 2018.


Perante os dados recolhidos pela Divisão de Turismo, registou-se a afluência de 33827 visitantes aos postos de turismo, aproximando-se dos resultados referentes aos anos de 2017 (34917) e 2018 (34731). Os valores ainda não alcançam os números de 2019 (49359), o melhor ano registado em Guimarães.

A actividade turística da cidade continua a ser sustentada pelos mercados de proximidade, nomeadamente Espanha (55,3%), França (18,1%) e interno (6,84%). Este último foi ultrapassado pelos turistas franceses que recuperaram o segundo lugar nos principais mercados emissores para Guimarães, ultrapassando o mercado nacional que registou uma considerável descida.

Conclui-se que, à semelhança do que se tem verificado nos anos anteriores, são estes mercados que continuam a sustentar a actividade turística. Fora do mercado europeu, destaque para o Brasil (3,03%), cuja afluência ultrapassa alguns países da Europa.

Dentro do mercado interno, em específico, são os grandes centros populacionais, Porto (12,1%) e Lisboa (31,42%), os principais emissores de visitantes. Destaque ainda para Aveiro (6,4%) e Setúbal (5,06%), que embora não sejam grandes cidades ou próximas de Guimarães, registam números significativos de visitantes.

📸 GA!

Em linha com a realidade do restante território nacional, o sector da hotelaria, que foi fortemente afectado pela pandemia do covid-19 nos dois últimos anos, regista em 2022 uma expressiva subida, fixando-se nos 67% a taxa de ocupação-quarto.

Quanto ao alojamento local, a taxa de ocupação-quarto fixa-se nos 78% no período de Junho a Agosto, demonstrando assim uma expressiva subida em relação aos últimos anos.

A cultura continua a ser um dos principais pontos de atracção de turistas, comprovado pelos dados adquiridos dos monumentos mais emblemáticos: Castelo e Paço dos Duques de Bragança, assim como de um conjunto de museus, nomeadamente o Museu Alberto Sampaio, Centro Internacional das Artes José de Guimarães e Casa da Memória de Guimarães. Segundo o relatório “comparativamente com igual período do ano transacto (172792), registou-se uma subida exponencial de cerca de 82% (315377)”.

O relatório alerta “que os anos de 2020 e 2021 foram fortemente marcados pela pandemia de covid-19, que originou sérios constrangimentos na deslocação de pessoas e, por conseguinte, conduziu a uma profunda quebra em toda a actividade turística”. Ainda assim, explica que os dados compilados são “a evidência que está já em curso uma retoma muito significativa do turismo, sendo de antever um auspicioso ano de 2022”.

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