Foi uma sensação de liberdade que se sentiu ao chegar ao pavilhão da Exponor onde se realiza o Modtissimo versão 59 quase a completar três décadas de história na promoção do têxtil e vestuário.
Todos concordaram em dizer bem da feira mais antiga da fileira têxtil ao vê-la num espaço mais amplo, o tal que esteve na origem do seu nascimento.
O Modtissimo ganhou asas e voou até à Exponor, deixando para trás espaços apertados como a Alfândega e o aeroporto Sá Carneiro.
Houve quem dissesse, ao ver os stands iluminados e com uma roupagem exterior de cor branca, “sim, estamos agora numa feira”. De facto, a frescura do evento sentiu-se por entre galerias e corredores, a liberdade para visitantes e todos os que ali estão em trabalho, não se acotovelaram para circular no interior do pavilhão, de um Modtissimo renascido e que pode alavancar edições no futuro mais arrojadas e mais participadas.
O conforto foi para todos: os visitantes e os expositores, não apenas da parte das empresas como do CITEVE que ganhou uma dimensão central, plantado com a sua dimensão no meio do pavilhão.
A Associação Selectiva Moda ganhou a aposta como entidade organizadora por esta mudança de local, uma vez que ao conforto interior, de um espaço arejado, natural e com capacidade para acomodar os cerca de 200 expositores presentes, juntou-se o conforto exterior dos visitantes que tinham lugares de estacionamento com fartura e os expositores puderam desenvolver a sua logística com mais facilidade.
Manuel Serrão, que dirige a Associação Selectiva Moda, não temeu comparar o ambiente da Exponor com aquele que se sente em certames internacionais, que agrada a quem visita e quem expõe na feira.
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Os elogios surgem de todo o lado porque a primeira impressão ao entrar na feira é excelente e deixa a percepção colectiva de que mudar faz bem.
O Modtissimo 59 tem recordes de inscrições, revelou uma dinâmica maior nos contactos comerciais, mobilizou empresas e seus trabalhadores para mostrarem o que produzem e criam.
Também clientes e expositores estrangeiros, se viram envolvidos nesta nova edição de um evento que em Setembro celebra 30 anos. E que proporcionou muitos contactos e certamente negócios, desde as 10 horas da manhã quando abriu as portas.
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Ainda que a máscara a cobrir quase totalidade do rosto, o contacto pessoal que a Modtissimo permitiu, valorizou também o novo local, o mais propício a estabelecer contactos e relações comerciais observando o distanciamento mínimo.
Amanhã será o segundo e último dia da edição 59 desta feira e espera-se que a afluência à Exponor mantenha os níveis do primeiro dia, o que significa que o têxtil nacional continua a ter nesta iniciativa uma alavanca de promoção nacional e internacional importante.
Em paralelo à feira, seleccionaram-se os primeiros finalistas do iTechStyle awards, nas quatro categorias em que se pode participar: tecido, produto, sustentabilidade e acessórios.
Joaps, Lurdes Sampaio, Polopique, Têxteis Penedo, Castros, Gracia Sofia, Impetus, Riopele, LRT, Louropel, Eurobotonia e Heliotêxtil são as escolhidas, num processo de selecção que contou com várias propostas, demarcando-se pela inovação e sustentabilidade, apostando em novas soluções e que se confrontarão com outras quando em Setembro se realizar o Modtissimo 60, no que será o completar de 30 anos de existência.
São membros do júri – José Morgado (director de Engenharia e Tecnologia do CITEVE), Fernando Pereira (departamento de Engenharia Química da FEUP), Hélder Carvalho (departamento de Engenharia Têxtil da UM), Carla Silva (departamento de Química e Biotecnologia do CITEVE), João Gomes (director de operações do CeNTI), Ana Ribeiro (Cluster Têxtil) e Pedro Guimarães (Modatex).
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As empresas vimaranenses presentes neste certame são: Confecções Bugalhós, Têxteis Serzedelo, Guimanos, Coltec, Filasa, Helio Têxtil, JOF, Lemar, Luís Azevedo & Filhos, Solinhas, Somelos Tecidos e Vimaponto.
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