Concurso para prospecção de lítio pode avançar em seis locais depois de concluída a Avaliação Ambiental Estratégica (AAE) promovida pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).
A análise de oito áreas com potencial de existência de lítio, concluiu que em seis delas há condições para avançar. Nos seis locais viáveis, é proposta uma redução de área inicial para metade.
Nos próximos 60 dias poderá avançar o procedimento concursal para atribuição de direitos de prospecção e de pesquisa de lítio.
O programa de prospecção e pesquisa de lítio deverá ser lançado a concurso nos próximos 60 dias, não só para atribuição de direitos de prospecção como para apurar o valor do recurso natural e o impacto sobre os recursos hídricos, a biodiversidade, e a ocupação do território pelas populações, nas áreas fixadas.
📸 DGEG
O concelho de Guimarães está incluído na área de Seixoso-Vieiros inicialmente com 243,7 quilómetros quadrados que foi reduzida para 144,25 km/2. E dela fazem parte também os concelhos de Fafe, Celorico e Mondim de Basto e Felgueiras.
Nesta área, tal como noutras, foram excluídas zonas de maior densidade urbana, funcional e demográfica, tendo ocorrido uma redução de 49% da área total inicialmente sujeita a Avaliação Ambiental.
A Avaliação Ambiental Estratégica considerou críticos alguns factores para a decisão, sendo uma delas a existência de características geológicas e o potencial metalomagnético. E a existência de património geológico relevante.
Recorde-se que o lítio é um mineral que tem um papel central na agenda da transição energética e descarbonização da economia. E Portugal tem um potencial significativo.
A exploração do mineral existente no território português é uma oportunidade para fomentar o desenvolvimento económico. Guimarães, segundo o relatório de avaliação ambiental, evidencia a existência de antigas explorações a céu aberto ou subterrâneas de estanho (com tungsténio associado), quartzo e feldspato, o que pode significar a existência de lítio.
📸 DGEG
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