A consistência do Vizela durante os 90’ fez inveja ao Vitória que continua a ser uma equipa de flashes… e altos e baixos!
O jogo foi mais que interessante. Teve emoção no resultado, houve disputa e bons apontamentos de futebol.
E as equipas foram iguais a si próprias: o Vizela mais intenso, mais agressivo e mais consistente e o Vitória que joga a espaços, aumenta e baixa o ritmo de jogo e deixa a iniciativa para o adversário.
Ao longo da época, o Vizela já demonstrou que não está na Liga para disputar apenas a salvaguarda de uma classificação que o faça regressar às origens.
Evidencia evolução e crescimento futebolístico dentro do campo e apresenta-se para disputar o campeonato dos “pequeninos” até acima do meio da tabela.
Com o Vitória, na 1ª volta, já tinha dado um ar da sua graça. E agora em casa, mostra que atingiu a maioridade no futebol português neste campeonato.
Em campo, o Vizela foi a equipa mais consistente e a que mais impôs o seu estilo habitual de jogo, à procura de pontos, a jogar com alegria, a colocar equilíbrio no jogo e fazendo pender para o seu lado uma superioridade evidente que o levou a chegar ao 3-1 e a construir oportunidades para dilatar ainda mais o marcador.
O Vitória voltou a ter, na parte final, do jogo mais agressividade, como tem sido habitual, mas desta vez não chegou sequer à igualdade no resultado. Continua a oferecer facilidades aos adversários para jogar na sua área e o Vizela teve várias vezes um avançado sozinho sobre o lado esquerdo à espera de uma bola solta para causar perigo.
📸 Vitória SC
Ficou claro que o Vitória marcou mais em função da classe dos seus jogadores que em lances individuais resolvem a questão; ao invés no Vizela os golos são produto do labor colectivo da equipa que tem um sistema de jogo vincado e o último jogador a tocar na bola, antes do golo apenas, lhe coloca uma espécie de selo.
Rochinha concorda que a equipa nem sempre é consistente nos 90’ e só está bem partes do jogo. Isso explica o triunfo do Vizela.
Os elogios ao jogo e ao facto de ter conseguido ganhar por duas vezes seguidas são a resposta de Álvaro Pacheco que gostou mais dos três pontos do que ganhar a um rival e vizinho.
Pepa também elogia o adversário porque foi mais agressivo no jogo e nota que o Vitória continua numa de “8 e 80”, que se torna fraco quando a sua defesa não mantém a concentração e o rigor durante todo o jogo. Uma derrota que o deixa desagrado quando regista o empenho e a presença dos adeptos no estádio vizelense com “o seu apoio fantástico”.
O Vitória alinhou com: Trmal, João Ferreira (Miguel Maga 62’), Borevkovic, Abdul Mumin (Bruno Duarte 62’), Rafa Soares (Hélder Sá 77’), Tiago Silva, Alfa Semedo, Nicolas Janvier (Marcus Edwards 57’), Rochinha, Rúben Lameiras (André Almeida 57’), Estupiñan.
Amarelos: Abdul Mumin (36’), João Ferreira (59’), Alfa Semedo (74’).
Golos: Rochinha (21’), Bruno Duarte (83’).
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