O treinador do Vitória foi crítico em relação aos seus jogadores, depois do afastamento de mais uma Taça do quadro competitivo do futebol nacional.
Uma segunda parte incompreensível “sem desculpas” em que “a precipitação e o nervosismo” abalaram os jogadores do Vitória.
Sobre as oportunidades não criadas pela equipa admite que resultam do desacerto e transformaram-se num desalento porque “era enorme o sonho que tínhamos de chegar à final”.
Não se conteve de classificar a segunda parte como “os piores 45’ da época”, deixando o recado aos jogadores de que “isto não é para esquecer, é para lembrar”.
Sobre a reacção dos adeptos, Pepa diz compreender “as razões dos seus protestos” e aceita-os. Desconfortado mesmo com o 2-1 da segunda parte, “ganhamos mas não fizemos nada para dar a volta ao jogo”.
“Temos plantel para as duas competições”
O treinador do Moreirense, confortado com o triunfo contra o rival e sobre a equipa que orientou anteriormente, não só gostou do jogo até aos 88’ como reconheceu que “podíamos ter chegado a números bem maiores”.
Antes de o Vitória reduzir para 3-1, o Moreirense já tinha desperdiçado duas excelentes oportunidades.
João Henriques deseja agora que a sua equipa “dê continuidade a este resultado… e já estamos a pensar no jogo de Sexta-feira com o Gil Vicente”.
Historiando a partida que começou equilibrada, Henriques lembrou que “hoje a primeira bola que foi à nossa baliza não foi golo mas foi uma defesa de Pasinato”.
Daí que o jogo entre Vitória e Moreirense tenha sido diferente do disputado no estádio D. Afonso Henriques.
Sobre as especificidades da Taça de Portugal, o treinador do Moreirense sabe que “é nesta prova que todos os jogadores sonham ganhar um título”, porque ao contrário do campeonato os clubes mais pequenos têm mais hipóteses de ir ao Jamor.
Sobre o futuro, João Henriques quer que os seus jogadores “não tenham medo de serem felizes”, pelo que admitiu o crescimento da equipa, em mais um jogo, precisando ainda de ganhar maior consistência e dar continuidade ao que fazemos bem. E também “sustentando ciclos e dinâmicas de vitória” que dão maior estabilidade ao plantel.
Falou ainda sobre os cinco minutos finais, em que o Vitória marcou dois golos e reduziu para a diferença mínima o resultado.
“A ansiedade, a falta de controle emocional, o facto de alguns jogadores terem ficado empolgados porque passar a eliminatória era o objectivo, deixamos de jogar colectivamente e passamos a fazê-lo individualmente” – salientou João Henriques.
Notou contudo que estas situações de “empolgamento” deram para a equipa crescer, porém, “não podemos esquecer que podíamos ter ido a prolongamento e complicar tudo” – concluiu.
📸 Moreirense FC
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