Um golo fácil marcado por Edwards permite ao Vitória continuar na Taça de Portugal com uma exibição nada convincente.
Não foi empolgante, nem motivador. Acentuou uma perigosa rotina competitiva quanto baste que não mostra nenhuma evolução da equipa ou a afirmação de um sistema de jogo.
Contra o Oliveira do Hospital, o Vitória foi mais do mesmo, isto é, sonolento, sem vigor, jogando quanto baste, com equipamento de treino.
Deixou ao adversário a sensação de que se fosse mais competente podia ter levado o jogo para prolongamento.
Mau era, se o Vitória não conseguisse derrotar um adversário tão frágil. Isso significaria que nem o serviço mínimo tinha cumprido: ganhar e com um golo de diferença.
O jogo nem sequer foi aproveitado para empolgar os próprios jogadores, nem os adeptos que correm atrás da equipa para ver espectáculos pobres, colectiva e individualmente.
Depois de uma paragem que deu descanso à equipa, poder-se-ia esperar um Vitória poderoso, reconfortado pelo descanso, capaz de construir um resultado volumoso que animasse a família vitoriana, um lenitivo para todos os jogos que estão para a frente.
📸 Vitória SC
Ao invés, os adeptos não viram nada de especial, apenas o costume em que o Vitória ganha pela margem mínima e fica satisfeito, que os jogadores cumprem calendário e não se preparam para uma competição exigente.
Para os adeptos, nem sequer há espectáculo extra porque acabam por ver o mesmo empenho de sempre, a mesma exibição pobre e pouco promissora.
Foi isto que se viu em Oliveira do Hospital contra uma equipa que tentou igualar-se ao Vitória mas falhou na hora decisiva.
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