O Vitória perdeu dois pontos, em dois erros defensivos e quando tinha dois golos de vantagem.
Quaresma voltou a sorrir, ao marcar o primeiro golo aos 7′. Logo depois fez um remate ao poste. Ainda na 1ª parte Estupiñan à frente do guarda-redes adversário não concretizou o que seria o 2-0.
Aparentemente, o Vitória jogava num mar ameno e sem ondas, alardeando tranquilidade. Porém, ao deixar ao Arouca a posse de bola não se apercebeu que o adversário iam preparando a sua reacção.
Mesmo quando Tiago Silva fez o 2-0 aos 72′ o sonho do triunfo parecia cimentado. Deixando o Arouca continuar a ser superior em posse de bola, certo é que o Vitória quebrou na sua defesa.
Primeiro, Jorge Fernandes fez um passe para o lado numa bola que caiu a poucos metros da linha de meio, depois de um remate balão de um jogador do Arouca. A bola foi interceptada por Dabbagh que correu até à baliza de Trmal, batido sem apelo nem agravo.
Mesmo com o 2-1 poucos admitiam o empate e a recuperação da equipa de Armando Evangelista que ia trabalhando como a formiga, sem perder o objectivo.
Com a vantagem de um golo, o Vitória foi esquecendo a persistência do Arouca que viu coroada uma reacção serena no lance em que a defesa vitoriana cometeu mais um erro defensivo.
Sacko falhou o corte de uma bola que lhe passou à sua frente e que Pité aproveitou para correr na direcção da baliza, desferindo um remate dentro da área que Trmal não susteve apesar de ter tocado na bola.
A escassos segundos do fim da partida, o empate premeia o labor do Arouca e castiga o Vitória que não foi capaz de segurar uma vantagem de dois golos.
Destaque ainda para o golo bonito de Tiago Silva cuja elegância e classe é de realçar mas que foi insuficiente para manter a vantagem de dois golos.
Tiago Silva declarou que “saímos tristes de Arouca por este empate que resulta de dois erros individuais”, apesar de uma entrada no jogo forte e que abriu as perspectivas de uma vitória.
“Custa digerir isto” – disse Pepa no final do jogo, desolado por uma igualdade consentida e que assenta em erros individuais da defesa vitoriana. O treinador não tem dúvidas de que “foi responsabilidade nossa, não ter vencido o adversário”.
Evitando condenar os erros individuais, o treinador foi dizendo que o que se passou “serve de lição” advertindo que “é preciso ter mais eficácia em determinados momentos e mostrar frieza ao simplificar o processo de jogo numa zona de construção”.
Sem qualquer dúvida de que “o jogo podia ter-nos dado outro resultado”, o treinador regista que “os erros pagam-se caro” e neste caso, os dois pontos perdidos mostram que “perdemos uma batalha”.
Pepa sentiu a “frustação e a angústia do resultado, um soco tremendo pois em certas alturas todos devemos ser mais frios”. O treinador referiu-se ainda “ao caudal ofensivo e à capacidade para fazer mais golos e cuidar da defesa não permitindo ao adversário marcar golos”.
O Vitória alinhou com: Trmal, Falaye Sacko, Jorge Fernandes, Abdul Mumin, Rafa Soares, Tiago Silva (Nicolas Janvier 87’), Tomás Händel, André André (c) (André Almeida 78’), Ricardo Quaresma (Rúben Lameiras 65’), Marcus Edwards, Estupinãn (Bruno Duarte 78’).
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