Foi mais familiar do que institucional, mais privada do que pública, tradicional do que tecnológica (porque não recorreu ao streaming), uma posse que marca um novo ciclo depois de um resultado expressivo que significou um abraçar dos sócios para com os seus dirigentes, num período crítico da história do clube.
São mais as posses não realizadas, depois de actos eleitorais, que reconduzem (os mesmos) dirigentes, de um mandato para o outro, do que as realizadas à porta fechada – de que não há memória -, sem a presença dos sócios, a força maior do Vitória Sport Clube.
As posses sempre foram mais do que um acto protocolar ou legal, no clube. Basta ir ao passado e ver como a posse – que dignifica eleitos e lhes dá força – sempre foi um acto participado e vivido, para além de querelas e disputas eleitorais.
O vigésimo terceiro dia depois da eleição marcou a entrada em funções dos dirigentes eleitos. “É um dia de responsabilidade. Tentámos fazer com que o processo eleitoral não abalasse a cidade e as nossas equipas. Não quisemos criar ruído e não queremos fazê-lo agora” – justificou o reeleito presidente da direcção António Miguel Cardoso para quebrar aquilo que sempre foi uma tradição e um sinal de afirmação do clube.
“Vamo-nos manter unidos. Só a união faz a força que nos transporta para a vitória.”
Disse ainda que “assinámos esta acta com responsabilidade e prometemos que vamos continuar a trabalhar da mesma forma, sempre com o objectivo de engrandecer o nosso clube”; o novo presidente da mesa da assembleia-geral, sublinhou que a união é um ingrediente fundamental para o sucesso. “Vamo-nos manter unidos. Só a união faz a força que nos transporta para a vitória”, disse apenas para os seus pares empossados, numa mensagem para consumo interno.
Também, o novo presidente do conselho-fiscal, usou da palavra, assinalando que “tenho noção de como estava o nosso clube há três anos e conheço todo o trabalho que foi feito. Tenho muito orgulho de estar aqui e vou dar o meu melhor no próximo triénio”.
Foto © Vitória SC
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