Vítor Abreu: EY distingue-o como Entrepreneur e empresário inovador

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Vítor Abreu, CEO da Endutex e conhecido empresário vimaranense foi distinguido na gala ‘EY Entrepreneur of the Year’.

Para além de finalista, entre cinco empresários seleccionados pela consultora internacional, Vítor Abreu recebeu o prémio de inovação reconhecendo-o como exemplo de liderança e impulsionador da criação de novos produtos e serviços.

“Nós, empresários, geralmente somos pintados como o Lobo Mau; é bom estar aqui hoje no papel de Capuchinho Vermelho” – disse no acto da recepção da distinção. Mas não esqueceu os que consigo trabalham porque sem eles “a Endutex não estaria no patamar em que se encontra hoje. Um eterno reconhecimento. Após 44 anos, fazem-me acordar com a mesma determinação”, destacou.

“A Endutex continua a ser, para mim, quase a mesma empresa em que comecei.”

Durante a gala, um curto vídeo mostrou várias imagens das instalações da Endutex, em Vilarinho, acompanhadas de algumas palavras do seu impulsionador. Vítor Abreu comparou o seu olhar sobre a empresa ao olhar de um pai para os filhos: parecem nunca crescer, são as mesmas crianças de sempre. “A Endutex continua a ser, para mim, quase a mesma empresa em que comecei”

Vítor Abreu agradeceu o prémio e partilhou com os seus colaboradores. © GA!

Vítor Abreu assumiu a liderança da Endutex em 1990 e impulsionou a diversificação do grupo, que hoje opera no sector dos têxteis técnicos e na hotelaria e no imobiliário. Pela sua liderança, a Endutex tornou-se uma referência em têxteis técnicos sustentáveis, facturando mais de 145 milhões de euros e estando presente em mercados como Espanha, Brasil e Hungria.

“Se não houver empreendedores, as empresas morrem. É preciso homenagear quem empreende.”

O Ministro da Economia e Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, destacou o seu apreço pelos empreendedores. “Se não houver empreendedores, as empresas morrem. É preciso homenagear quem empreende. Não é para todos: é necessário estudar e analisar o mercado, os concorrentes, as alternativas e as oportunidades, mas depois há o momento de correr o risco, porque nunca há certezas quando se faz um investimento. Este impulso não é para todos”, afirmou.

O ministro destacou que o risco justifica a existência do lucro, que é o prémio pago a quem ousa perder, e reforçou que Portugal deve reconhecer quem se arrisca. Alinhado com a visão dos empresários, acrescentou: “O crescimento de uma empresa não é um problema” e desejou que todas as empresas se transformem, um dia, em grandes empresas. No seu entender, não existe lucro excessivo.

Defendeu que “a missão do Governo perante os empreendedores é de estorvar o mínimo possível”, através da diminuição da burocracia e da redução dos impostos sobre as empresas, acções que o Governo tem implementado de forma consistente, incluindo no IRC.

O Estado tem também apoiado o financiamento empresarial: “As nossas empresas estão muito descapitalizadas. Estamos a dar um papel ao Banco Português de Fomento para ajudar no processo de capitalização das empresas, através de garantias”, explicou.

Lembrou que o Governo está a apoiar a inovação nas empresas, acreditando que a economia só pode crescer assente nesse pilar. Estão disponíveis mais de 900 milhões de euros, através de um instrumento financeiro alojado no Banco Português de Fomento, proveniente do PRR, garantindo que nenhum euro seja desperdiçado e que as empresas se tornem mais competitivas.

Foto © T Jornal

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