A CAISA – Cooperativa de Artes, Intervenção Social e Animação, fez o lançamento oficial do CIRP – Centro de Interpretação do Rio Pele, um projecto pioneiro sediado em Airão Santa Maria, que visa valorizar o Rio Pele enquanto património natural e cultural, através de uma abordagem inter-geracional, participativa e sustentável.
O CIRP nasce com o objectivo de reconectar a comunidade com o território, promovendo a memória colectiva, a educação ambiental e a adopção de boas práticas ecológicas. Pretende-se, assim, preservar este importante recurso natural para as gerações presentes e futuras.
“O CIRP representa um compromisso com a identidade local, a sustentabilidade e a educação ambiental.”
“Este projecto é uma homenagem ao nosso rio e ao nosso território. O CIRP representa um compromisso com a identidade local, a sustentabilidade e a educação ambiental. É uma acção com impacto directo na valorização do património natural de Guimarães e na sensibilização das novas gerações”, afirma Alberto Fernandes, presidente da CAISA.
O centro de interpretação irá desenvolver-se em duas fases complementares: a ‘Digital’ (já em curso), com a criação de um website e de um repositório digital interactivo com imagens, vídeos, testemunhos, memórias e curiosidades sobre o Rio Pele. Esta plataforma será de acesso livre e aberta à participação activa de toda a comunidade: a ‘Física’, onde se prevê a construção de um espaço interpretativo ao ar livre, num terreno junto ao Rio Pele, em Airão Santa Maria. O espaço contará com percursos pedonais, exposições, experiências sensoriais e actividades educativas acessíveis a todas as idades.

Este projecto conta com o apoio do Laboratório da Paisagem, enquanto parceiro científico, na validação e partilha de conteúdos, reforçando o compromisso do CIRP com a educação ambiental, a sustentabilidade e os Objectivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Alinha-se ainda com a estratégia de ‘Guimarães Rumo à Capital Verde Europeia’.
Como primeira iniciativa integrada, realiza-se entre os dias 21 e 31 de Julho o campo de trabalho Internacional ‘Guardiões da Natureza’, co-financiado pelo Instituto Português do Desporto e Juventude (IPDJ). A actividade reúne 12 jovens provenientes de vários países europeus, México, Vietname e Taiwan, que irão colaborar em acções de valorização do Rio Pele, partilhar experiências e promover a inter-culturalidade, numa vivência marcada pela sustentabilidade, educação e participação cívica.
“O CIRP pretende ser um ponto de encontro entre o passado, o presente e o futuro, promovendo um novo olhar sobre o território, incentivando o cuidado com os ecossistemas locais e projectando Guimarães como exemplo de inovação ambiental e envolvimento comunitário a nível internacional” – lê-se na nota de imprensa da CAISA.
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