PSD: Ricardo Araújo defende política industrial no Parlamento Europeu

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A conferência era sobre ‘Estabilidade, Coordenação Económica e Governação da União Europeia’, com a participação de deputados de vários países.

Portugal teve sete deputados nesta conferência que decorreu no Parlamento Europeu (PE), em Bruxelas. E na qual participou Mário Draghi, que recentemente apresentou o relatório sobre o futuro da competitividade na União Europeia (UE).

Ricardo Araújo, deputado vimaranense do PSD, interveio na sessão abordando a política industrial europeia na qual incluiu as indústrias tradicionais como os têxteis e o calçado. Apostar na inovação para combater a concorrência desleal, reforçar a competitividade, eliminando barreiras regulamentares e baixar os custos energéticos, foram ideias deixadas na sua intervenção.

‘O PPE como força motriz do crescimento, da competitividade e da estabilidade num mundo volátil’, foi o tema da Semana Parlamentar Europeia.

Ricardo Araújo considerou o relatório Draghi “uma bússola para o que a Europa tem de fazer e melhorar a sua produtividade” e continuar a desenvolver o Mercado Único, num cenário de uma economia aberta que garanta o Estado Social.

Justificou que “a incerteza, a concorrência mundial, a disrupção tecnológica, a volatilidade geopolítica e insegurança, os elevados custos de energia, as barreiras regulatórias e a burocracia desafiam a capacidade de liderança, o crescimento sustentável e a competitividade da Europa”.

“Precisamos apoiar a nossa capacidade produtiva e industrial em vários sectores.”

Por isso, uma política industrial, no seio da UE, é mais do que necessária. “Precisamos apoiar a nossa capacidade produtiva e industrial em vários sectores, como a defesa, a economia verde e digital, mas também em indústrias tradicionais como têxtil e o calçado” – defendeu. 

Mas neste momento em que “a UE vive um momento crítico que nos convoca a todos com sentido de urgência”, Ricardo Araújo entende que “o quadro regulamentar extremamente rigoroso, exigente e dispendioso” deve ser uma vantagem e não uma desvantagem competitiva face a países terceiros, pelo que a UE deve “implementar mecanismos que contrariem a concorrência desleal e apoiar efectivamente a produção europeia eficiente e competitiva”.

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