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Sexta-feira, Abril 26, 2024
José Eduardo Guimarães
José Eduardo Guimarães
Da imprensa local (Notícias de Guimarães, Toural e Expresso do Ave), à regional (Correio do Minho), da desportiva (Off-Side, O Jogo) à nacional (Público, ANOP e Lusa), do jornal à agência, sempre com a mesma vontade de contar histórias, ouvir pessoas, escrever e fotografar, numa paixão infindável pelo jornalismo, de qualidade (que dá mais trabalho), eis o resultado de um percurso também como director mas sempre com o mesmo espírito de jornalista… 30 anos de jornalismo que falam por si!

O lugar a que pertenço…

Ir à Heimtextil é entrar num universo de novas dimensões, colorido, descobrir inovações e inspirações, no têxtil para o lar, de decoração interior, que se podem ver, tocar e sentir. E cheirar. Hoje e amanhã, o têxtil-lar de decoração e cama, depara-se com um novo cenário – da indústria 4.0 – em que tudo é mais eficiente, mais digital, mais criativo (e agora mais sustentável), o que significa um avanço no futuro!

O segmento de produtos têxteis e tecnológicos, já com foco na impressão com tecnologia digital, suportada em máquinas e software avançados, abrem espaço a produtos certamente mais belos e também mais inovadores onde já cabem acessórios digitais, da mesma forma que há poucos anos atrás se colocaram acessórios nas calças de senhora e noutras peças de vestuário, quais acessórios ditados pela moda e pela necessidade de diferenciação.

De facto, o têxtil-lar cuja tendência “é fazer parte do lugar a que pertenço” e já não quer saber de onde eu sou mas onde estou, para se perceber que estar com a moda, é estar “in” no design, com a cor, com a diversidade, na sustentabilidade por causa dos materiais que se utilizam para fazer produtos amigos do ambiente, causa que todos abraçados em defesa do planeta.

“O têxtil-lar de hoje e do dia seguinte, é pois, o do presente e futuro, a exigir respostas prontas, colecções versáteis, que não podem servir para duas estações. E muito menos uma…”

O têxtil-lar de hoje e do dia seguinte, é pois, o do presente e futuro, a exigir respostas prontas, colecções versáteis, que não podem servir para duas estações. E muito menos uma. O espaço de renovação e mudança de colecções, permitido pela tecnologia digital, é quase para um dia ou para um mês. Sem quebrar a identidade do produto mas apenas ser ágil no processo da concepção e criação, é o que se está a pedir a produtores e que suscita um debate intenso e sem precedentes sobre quem somos, o que podemos ser e o que gostaríamos de ser, nesta indústria mais criativa do que sempre, inovadora e com consciência e responsabilidade social acrescida por se querer mais amiga do ambiente.

Na feira e pelo espaço das tendências, os temas explorados eram os que são ditados pelas necessidades dos consumidores, pela sua diversidade ou individualidade que a indústria absorveu, por transmissão natural e evolutiva. Em todos os segmentos do têxtil-lar, da janela à cozinha, do banho à cama (mesmo as inteligentes que já as há), da decoração de interior ou do têxtil mais técnico, da arquitectura de interior ou de hospitalidade, o têxtil sofre mudanças, renova-se, refuncionaliza-se, reaproveita-se, deixa-se envolver em novas propostas criativas.

É um desafio instalado a que as empresas têm de dar resposta e de se adaptar para não perder na luta com a concorrência…

© 2020 Guimarães, agora!

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