Guilherme Schettine: foi o rei do Moreirense-Vitória marcando dois golos

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Estava a segunda parte a iniciar-se quando o avançado do Moreirense fixou o resultado de uma partida jogada a meio da tarde, em Moreira de Cónegos.

Guilherme Schettine (47’ e 49’) revelou-se oportuno (a passe de Alan) no primeiro golo e implacável no segundo com um remate de cabeça.

Nos dois golos o actual melhor marcador da Liga esteve sempre à vontade no meio da defesa vitoriana. Também, nos dois lances Afonso Assis, de 19 anos, deu início à jogada ainda no meio-campo da sua equipa, em jogadas desenvolvidas a partir de trás que não foram anuladas.

Se o Vitória entrou melhor e pressionou mais logo que o árbitro apitou para o início do jogo, a verdade é que o Moreirense não se assustou e controlou o jogo nos primeiros 45’.

Depois, tudo ficou resolvido, com os dois golos de ‘rajada’ de Schettine e confiante a equipa do Moreirense acabou a jogar mais futebol com um Vitória dominado que nunca esboçou qualquer reacção para contrariar o poderio do adversário.

Luís Pinto confessou que “sentimos muito os golos” reconheceu a “inexistência de uma atitude competitividade” da sua equipa. Salientou mesmo, importunado com a exibição do Vitória que “podemos jogar mal, podemos sofrer golos, mas não podemos admitir esta forma de estar”.

O treinador do Vitória compreende “o desagrado” dos adeptos, admitindo que no próximo jogo com o Arouca a equipa tem de mudar a imagem e “encontrar respostas” para sair vencedor.

Apesar das dificuldades colocadas pela forma defensiva de jogar do Vitória, Vasco Botelho da Costa, admitiu “dificuldades em quebrar a primeira linha de pressão do Vitória, mas continuámos a tentar e não nos expusemos ao erro”

Não se recordando de “uma transição perigosa, os lances mais perigosos do Vitória foram de bola parada”, o treinador do Moreirense confessou que “o intervalo serviu para corrigir e ajustar”. E “conseguimos o que queríamos: quebrar a primeira linha de pressão do Vitória para conseguir as transições. Fomos muito competentes a bater essa linha de pressão e começámos a gerar bastante desconforto no Vitória. Os golos fizeram a diferença”.

O Moreirense alinhou com: Caio Secco, Dinis Pinto, Marcelo, Maracás (Gilberto Batista 80’), Francisco Domingues (Álvaro Martínez 80’), Mateja Stjepanović, Lawrense Ofori (Afonso Assis 45’), Cédric Teguia, Alan, Kiko Bondoso (Landerson 70’), Guilherme Schettine (Yan Lincon 70’).

O Vitória alinhou com: Charles Silva, Miguel Maga (Alioune Ndoye 56’), Miguel Nóbrega, Rodrigo Abascal, Vando Félix, Tiago Silva (Beni Mukendi 77’), Tomás Händel, João Miguel Mendes (Orest Lebedenko 77’), Gustavo Silva, Nuno Santos (Oumar Camara 57’), Nélson Oliveira (Telmo Arcanjo 65’).

Amarelos: João Miguel Mendes (17’), Afonso Assis (63’), Maracás (68’), Vando Félix (74’), Caio Secco (83’), Dinis Pinto (87’), Gilberto Batista (90’).

Golos: Guilherme Schettine (47’ e 49’).

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