Greve dos professores: Escolas do AE João de Meira fechadas pelo 2° dia consecutivo

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A escola do 1º ciclo de São Roque e a escola sede do agrupamento de escolas João de Meira fecharam por motivo de greve pelo segundo dia consecutivo, devido à elevada adesão dos profissionais não docentes.

A greve do STOP – Sindicato de Todos os Profissionais da Educação está convocada por tempo indeterminado, durante todo o mês de Janeiro, e em cada escola e/ou agrupamento os respectivos docentes e não docentes organizam, de forma independente e diferenciada, por vezes de um dia para o outro, a sua adesão à greve, que tanto pode ser por tempos lectivos ou dias inteiros.

Em comunicado, os docentes e não docentes do agrupamento de escolas João de Meira pedem a compreensão e a solidariedade dos pais e encarregados de educação, bem como de outros sectores da sociedade. “Têm a plena consciência de que as greves custam a todos, mas sabem que estão a lutar por algo maior, pelo futuro da Educação e da Escola Pública de maior qualidade para todos”, lê-se na nota enviada à imprensa. Os profissionais da educação apelam, ainda, a que se juntem a eles na Marcha pela Escola Pública no próximo dia 14 de Janeiro, em Lisboa.

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“Todos estão dispostos a endurecer as formas de luta até que o Ministro da Educação desista das propostas feitas”.

“Todos estão dispostos a endurecer as formas de luta até que o Ministro da Educação desista das propostas feitas ultimamente e resolva abrir negociações com os sindicatos sobre problemas ainda mais antigos que afectam estas classes profissionais”, informa o representante dos professores do agrupamento de escolas João de Meira.

Os profissionais da Educação lutam “por uma Educação e Escola Pública de maior qualidade, considerando que o Estado deve investir mais neste sector tão importante e fundamental da sociedade, melhorando as condições de trabalho nas escolas, tanto para os profissionais como para os alunos, valorizando devidamente a profissão docente e a dos não docentes ligados à Escola”. Têm sido inúmeros os problemas denunciados pelos profissionais da educação, “cuja não resolução desde há muitos anos a esta parte vem degradando a Escola Pública”. “Chegou a hora de dizer “Basta!” e “Mais respeito pelos Profissionais da Educação”, “Mais respeito pelos utentes da Escola Pública”, exigem na nota enviada à imprensa.

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