Este mês vai trazer-nos temas que são a base das questões da nossa vida e que neste ano em particular, somos desafiados a enfrentá-los.
Teremos momentos muito duais, ora momentos que queremos fechar-nos para o mundo (7), ora outros que vamos querer correr pela vida fora sem destino (5). Esta combinação traz ao de cima um padrão de querer fugir de dores, traumas e/ou de ficarmos vítimas/reféns de tudo aquilo que não quisemos ver durante a vida. E, quando Julho nos traz este tema da liberdade, algo que todos procurámos e/ou queremos, no entanto, esquecemo-nos que na base desta liberdade está a responsabilidade – pois só é livre quem assume a responsabilidade de si próprio e da sua própria vida, pois caso contrário não temos poder para mudar nem alterar o que quer que seja, e assim somos escravos de nós mesmos.
Só é livre, quem tem consciência que tem o poder de escolher, que tem liberdade de escolha e aqui tantos de nós morremos na praia, pois arranjamos uma série de justificações que impedem a nossa mudança.
Só há mudança, quando mudamos, e aqui, outros tantos de nós também morrem na praia, pois estamos à espera que a vida, mude, que os outros mudem e até lá os anos passam e sentimos que não estamos a viver a nossa vida.
Só é possível ser livre quando mudamos. Mudamos a forma de nos vermos e automaticamente de vermos o mundo. O outro apenas será um espelho perfeito.
Assim, este mês vai-nos convidar a parar, abrandar, a autoconhecermo-nos, a encontrar respostas dentro de nós, a saber quem somos e para onde queremos ir, a tocar em dores conscientes/inconscientes – que nos aprisionam. A conquistar a fé, assumir a verdade, a enfrentar verdades. Com este processo, é impossível sermos o que éramos antes, vamos permitir mudanças internas que se vão refletir em mudanças externas. Abrirmo-nos ao novo, ao diferente, a crescermos e a percebermos que a verdadeira liberdade é interna – a sermos na nossa melhor versão mas também, abraçar a nossa sombra. Tudo faz parte.
Não tenhamos medo de sentir por muito duro que seja, pois só sentindo conseguimos conquistar o equilíbrio, e na maior dor, existe a maior oportunidade de resgatar dons e potenciais. Sejamos livres!
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