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Quinta-feira, Novembro 21, 2024
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Paulo Branco

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Mergulhado mais de duas décadas no urbanismo e arquitectura, acostumou-se a reflectir sobre a organização humana e os seus efeitos em muitos sítios e cidades, alguns Países, e num único planeta que reclama uma mudança profunda de comportamentos. Amante da leitura e da música, acredita (ingenuamente) que o progresso assenta no desenvolvimento cultural e espiritual do indivíduo e das sociedades esperando que um dia o trabalho seja verdadeiramente libertador e a harmonização entre pessoas e o meio artificial e natural constituam a maior fonte de equilíbrio e felicidade.

Confinados

Do quarto da frente, pela janela que elegi como posto de vigia, observo a rua deserta e o horizonte expectante – nada, quase nada, apenas distância e ausência humana, um paradoxo que a cidade afinal suporta. Encontro no reflexo da vidraça um sorriso resignado em pequenas coisas - um...

Os dias em que a Terra parou

Confinado ao recolhimento doméstico (…), ponderei sobre a utilidade de lançar aos leitores redundâncias sobre o momento parecendo-me que, a visão de um arquitecto, muito pouco acrescentaria ao já amplamente divulgado - sobretudo quando não é sobre cidades e paisagens, mas sobre um Planeta em sofrimento, que urge ponderar....

Smart People

Os modelos e recomendações que se vão discutindo nos fóruns internacionais, perspectivam as cidades como meios de integração das múltiplas pluralidades socioculturais com o meio urbano em constante mutação, como se de imensos organismos vivos (complexos e falíveis, mas com capacidade auto-regeneradora) se tratasse. Este “proto paradigma” de cidades...

Medalha

Esse importante documento de planeamento e gestão conhecido por PDM, não é o mero resultado técnico-administrativo de uma obrigação legal reguladora; como exercício de análise, ponderação e previsão, um PDM busca promover o desenvolvimento do sistema artificial humano em harmonia com o meio e os recursos naturais salvaguardando condições...

Ano Novo…

Nunca fui entusiasta por grandes metrópoles! Não apenas pela hiperconcentração, insegurança, poluição ou tráfego (de todos os tipos), mas porque as grandes concentrações não correspondem àquela escala comedida de cidade em que se faz, compra e vende tudo, se vai aos confins e volta num só dia - a...

O Contrabaixo

Gosto de viajar pela vida; gosto de ler! Ler é empreender viagens, efabular, abrir os sentidos e portas a mundos que, de outro modo, ficariam esquecidos ou encerrados na sua estanque existência. A literatura deambula pelos tempos; supera a vida, adiciona criatividade à experiência, acrescenta circunstâncias íntimas ou coletivas...

M(in)istério da Coesão Territorial

Estas serão talvez as linhas mais simples desde que participo nestas páginas; dirijo-me aos leitores, desde Trás-os-Montes, sem a rede de segurança dos livros, ou da net, a que frequentemente recorro. Longe do bulício urbano, redescubro a essencialidade da vida simples; um chilrear de silêncios que parece ocultar segredos...

A casa de sonho

A arquitectura imita a vida (cliché) elevando-se ao capitel da Arte ou agachando-se ao plinto da sobrevivência. Na sua materialidade abriga pobres...

D. Sebastião, ou…?

À semelhança do Coliseu, das Pirâmides, do Pártenon, assim hoje acontece com o Maracanã, o Louvre (de Pei) ou a Sagrada Família de...

Em Terra Firme!

Não necessitamos explorar as leis da proxémia, e das bolhas pessoais ou sociais, de Edward T. Hall, para tomar consciência da difícil...

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