Foi inspirado no mamífero americano tatu – tem uma carapaça constituída por escamas sobrepostas – e é da autoria de Filipe Vilas Boas, arquitecto que conseguiu uma solução arquitectónica inusitada e pouco comum.
A ideia de um útero com uma “morfologia disruptiva”, de algum modo questiona “o que acontece depois da morte?”
O arquitecto explicou que a sua obra apresenta linhas interiores que convergem em direcção de quem partiu, dando a ideia de uma “pele” que pretende transmitir a ideia de “outra vida”.
Também, o presidente da Câmara, Domingos Bragança salientou a natureza dos projectos de arquitectura pública disruptivos, afirmando que provocam estranheza no início, mas que, mais tarde, acabam por ser bem aceites. Referia-se ao projecto realizado pelo arquitecto Filipe Vilas Boas, que será agora um espaço que considera “muito importante e necessário”, para que o luto dos entes queridos que partem possa ser feito nas condições materiais mais adequadas.
Realçou a beleza de todo o entorno, que possui uma zona ajardinada, que dialoga com a igreja e com o cemitério. “Continuaremos a fazer este tipo de investimentos, pois são muito necessários”, concluiu.
O projecto foi financiado pela Câmara Municipal de Guimarães, em mais de 60%, e teve início no anterior mandato, deu origem a uma infra-estrutura importante e necessária para Vila Nova de Sande, inaugurada, ontem, Sábado, dia 15 de Junho.
O presidente da união de freguesias de Vila Nova de Sande e Sande São Clemente, Tiago Rodrigues, assinalou que a freguesia “ansiava por este equipamento”, agradecendo à Câmara Municipal de Guimarães, ao anterior presidente de junta, Bruno Falcão, e a todos os que trabalharam na obra. Para o presidente da união de freguesias, a natureza do edifício presta-se a outras utilizações.
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