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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

UMinho: 60 anos da crise académica em exposição

O programa conta com quatro exposições em Braga e Guimarães até Abril e ainda um debate.


A Universidade do Minho, através das bibliotecas associadas no Portal CAMINHO, assinala os 60 anos da Crise Académica de Coimbra com quatro exposições documentais até finais de Abril, na Biblioteca Pública de Braga, na Biblioteca Geral da UMinho nos campi de Gualtar (Braga) e Azurém e na Sociedade Martins Sarmento (Guimarães).

As mostras têm entrada livre e, nos campi, o apoio da associação cultural Ephemera. A reconstituição dos acontecimentos pode ser observada em livros, recortes de imprensa, cartazes e outros objectos, a par de publicações recentes.

A Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva promoveu também, a 22 de Março, um debate online com a médica Isabel do Carmo, o professor universitário Rui Namorado, o arquitecto Alexandre Alves Costa e o bibliotecário Henrique Barreto Nunes.

📸 Direitos Reservados

A Crise Académica de 1962 foi um dos principais movimentos estudantis contra o Estado Novo, com o governo a responder às várias acções de forma violenta (cargas policiais, prisões, censura), e esteve na origem das comemorações do Dia do Estudante a 24 de Março.

O académico António Sampaio da Nóvoa considerou que o salazarismo “perdeu definitivamente as elites estudantis” com a geração de 1962, que se foi renovando e passando o testemunho através das lutas académicas de 1965, 1969, 1972 e às portas da Revolução de Abril.

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