A solidariedade para com o povo ucraniano tem várias cores, bandeiras, formas, origens e medidas. Já não é apenas um fenómeno europeu e continental.
Também é um fenómeno familiar e regional porque ninguém fica indiferente à barbárie russa que a provocou. E é um apoio claro à sofrida população da Ucrânia cujas famílias foram obrigadas a desmembrarem-se: homens ficam no território para defender a identidade, mulheres e crianças procuram segurança nos país fronteiriços.
Guimarães também se mobiliza neste apoio que não pode demorar porque a eminência e a violência do ataque russo pode fazer com que o produto dessa ajuda já não seja necessário.
Um conjunto de bens estão a ser recolhidos numa acção que junta a Câmara Municipal, a Cruz Vermelha, o arciprestado de Guimarães e Vizela e o tecido empresarial. Também, as Juntas de Freguesia estão a ser chamadas a colaborar na recolha de bens, a partir de amanhã, Quarta-feira.
Da lista de bens necessários, destacam-se os produtos de higiene (artigos de higiene pessoal, toalhitas, fraldas para crianças e idosos), cobertores, almofadas, mantas, sacos-cama (novos) e ainda produtos de farmácia (paracetamol ou compressas).
Os bens podem ser entregues nas Juntas de Freguesia e nas Paróquias do Arciprestado de Guimarães e Vizela. Qualquer contacto pode ser feito pelo telefone 253 421 255 ou e-mail: blv.guimaraes@cm-guimaraes.pt.
O Município de Guimarães está a proceder, também, ao levantamento da disponibilidade pessoal ou empresarial para receber cidadãos ucranianos e contribuir com respostas de alojamento, emprego ou acolhimento de crianças sem retaguarda.
Para esta Quarta-feira, 2 de Março, está ainda agendada uma “Vigília pela Paz”, às 21h30, no Largo de Toural para demonstrar a solidariedade dos vimaranenses com o povo ucraniano, numa organização da Zona Pastoral da cidade de Guimarães e Núcleo de Guimarães do Corpo Nacional de Escutas.
Noutra dimensão, a Universidade do Minho solidariza-se com o povo e as instituições de ensino superior da Ucrânia. Expressa publicamente o seu total apoio “aos nossos estudantes e trabalhadores ucranianos, num momento em que o seu país é vítima de uma agressão militar que põe em causa a sua soberania e o seu direito a viver em liberdade e em paz, representando ainda uma grave violação do direito internacional”.
A Universidade do Minho testemunha, também, a sua amizade e solidariedade às comunidades académicas da Ucrânia e a “nossa disponibilidade para apoiar as universidades ucranianas em tudo o que nos possa ser solicitado”.
Exprime também o seu apoio ao povo da Ucrânia, lamentando profundamente as vidas perdidas e todo o sofrimento por que o país está a passar.
“Num mundo conturbado como o nosso, as universidades têm um papel essencial na promoção da colaboração internacional e da compreensão dos outros, no quadro da diversidade que caracteriza as sociedades contemporâneas” – revela o Reitor da Universidade do Minho, Rui Vieira de Castro.
“Estamos certos de que os valores europeus prevalecerão, tal como o estado de direito e os direitos humanos”.
Acredita, ainda que “estamos certos de que os valores europeus prevalecerão, tal como o estado de direito e os direitos humanos são factores essenciais da construção de um futuro melhor para as pessoas, os povos e as nações”. Apela a que todos, em permanência, assumam a defesa destes valores.
Por último, “queremos expressar a nossa solidariedade para com as comunidades académicas da Rússia que se pronunciam contra a invasão, continuando corajosamente a dedicar-se à paz, ao diálogo e à cooperação aberta” – concluiu.
📸 Município de Guimarães
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