Uma jovem foi assaltada e violada na zona do Castelo de Guimarães, no passado Sábado à tarde. O criminoso ainda não foi detido ou identificado.
Uma fonte próxima da vítima contou que a jovem vive em Miami, Estados Unidos da América, e visitava a família em Guimarães, como parte de uma euro trip que fazia com amigas. Na tarde de Sábado, enquanto a família estava fora, decidiu passear, mas informou os familiares por mensagem que estava a “gostar muito da cidade” e que estava “a visitar o Castelo”.
“Por volta das duas e quarenta e cinco, quase três horas, ela liga muito exaltada, a dizer que tinha sido assaltada, ameaçada com uma faca e estava muito exaltada”, relatou a fonte. A família tentou ajudar e explicar como é que a jovem poderia voltar para casa enquanto não chegavam a Guimarães mas o estado emocional da vítima ia-se agravando. Acabou por ser auxiliada por um casal de turistas espanhóis e um português.
Numa das chamadas para família, acabou por revelar que tinha também sido violada. A polícia foi chamada ao local e levou a vítima para a esquadra, onde a família também se reuniu com a jovem e onde passaram “a tarde toda”. “Durante esse processo eles tiveram que chamar a Polícia Judiciária de Braga, uma agente mulher, a agente mulher não estava disponível, tirou o dia provavelmente, demorou um pouco mais, estivemos lá à espera, portanto ela foi colocada numa sala”. Segundo as declarações prestadas ao Guimarães, agora!, quando questionada se tinham suspeitos ou sabiam quem poderia ser o criminoso, a polícia disse que “estes casos já têm vindo a acontecer, que por sorte essas vítimas conseguiram fugir e que esta menina não teve a mesma sorte”.
A jovem tinha comprado bilhetes para visitar os monumentos da Colina Sagrada/Monte Latito e o museu, e quando “estava a ir em direcção ao museu, pôs a indicação lá do museu nos mapas do telemóvel e a caminho aquilo mandou-a por uma rua sem saída, por um beco e foi aí que foi abordada, por trás, segurou-a e ameaçou-a com a faca”, explicou a fonte próxima da vítima.
O familiar da jovem contou, também, que a polícia recolheu a roupa da vítima como evidências e que foi aberto um processo de investigação. Na viagem de regresso a Miami, a jovem revelou a uma familiar que a agente lhe tinha mostrado a foto de um suspeito, mas que não foi aquele que a atacou, pondo a possibilidade de haver mais que um indivíduo a cometer este tipo de crimes.
De acordo com uma fonte próxima da vítima, a jovem só teve possibilidade de ir ao hospital à noite, por ter passado a tarde inteira na esquadra. “Pelo que o médico disse, o processo que a polícia teve não foi o mais correto, porque a polícia esteve lá a fazer análises, não sei o que é que fizeram ao certo, mas pelo que o médico disse não foi o mais correto, porque ela devia ter ido logo lá para o hospital”, denunciou o familiar. Segundo o que foi relatado, “depois de ter contado a história toda, ela devia ter ido logo para o hospital e terem feito lá as análises que fossem necessárias, em termos corporais e para tomar também a medicação e tudo o mais”, clarificou.
O caso continua em aberto e a jovem tem ainda a possibilidade de se dirigir à embaixada na Flórida, estado onde se localiza Miami, e denunciar o tratamento do seu caso pela Polícia Judiciária, bem como receber actualizações sobre o processo em curso.
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