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Quarta-feira, Julho 3, 2024

A nossa selecção… dos melhores de Maio!

Economia

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A internacionalização de Guimarães em três (bons) exemplos

  • CIP: o clube de Tiro com prestígio internacional  

Já não é a primeira vez que o Clube Industrial de Pevidém organiza provas de tiro incluídas nos calendários internacionais de competições da modalidade. A competência organizativa é reconhecida internacionalmente e as mulheres e os homens do tiro conhecem todos os caminhos que vêm dar a Guimarães.

Quer sejam europeus ou mundiais, as provas realizadas no Campo de Tiro de Pevidém, arrastam sempre comitivas consideráveis de potenciais turistas, para além de amantes do tiro às hélices, aproveitando a estadia para terem as famílias consigo.

© GA!

Esta atracção internacional já vem de longe, ainda para mais, quando foi Eduardo Jordão, do Clube Industrial de Pevidém o primeiro atirador a sagrar-se campeão do mundo. Também pela via da qualidade dos seus atiradores, o CIP se projectou na cena internacional.

Como sempre, é sentido o impacto económico destas competições, onde participam atletas com alto poder de compra, alguns dos quais tem de se alojar fora do concelho por falta de unidades hoteleiras suficientes para acolher comitivas tão grandes.

Manuel Melo, actual presidente da direcção do clube de Pevidém, junta também ao seu currículo de dirigente a organização destas provas e ainda o título de campeão da Europa obtido por Rui Vital Rodrigues.

  • Guimarães Home Fashion Week: quando o têxtil-lar joga em casa

Tornou-se uma iniciativa regular com apoios do Compete e que a associação Home From Portugal, promove tendo por sede a Pousada de Santa Marinha, onde em tempos residiu Mumadona Dias, a condessa que foi figura da nacionalidade.

O Guimarães Home Fashion Week (GHFW) é um dos eventos com forte impacto no sector internacional dos têxteis-lar, a indústria que dá nome a Guimarães, pela sua valia económica, pela sua qualidade e valor acrescentado. Tem atracção nacional pela presença de empresas do sector e internacional pela participação de clientes e jornalistas interessados neste segmento de produtos e de negócio.

Em termos de projecção internacional, o GHFW atrai visitantes dos cinco continentes, do Japão à Sibéria, da Austrália, Nova Zelândia e África do Sul, México, Brasil, EUA, Canadá, Turquia e Suíça, num total de cerca de 30 países. Os jornalistas da Grécia, Polónia e Espanha eram os mais numerosos.

© GA!

O GHFW enquadra-se no conjunto de acções de promoção desta indústria portuguesa – e muito vimaranense – que a associação Home From Portugal organiza a cada ano.

A edição de 2024 contou com mais empresas expositoras como a Adalberto, Mundotêxtil, Polopique e mesmo com espaços limitados – um quarto para cada empresa, mostra a qualidade do têxtil-lar com reconhecimento internacional que pode ser alavanca para a conquista de novos mercados.

Sampedro, JPF, Bovi, Mi Casa Es Tu Casa, Apertex, April & May, Belfama, Carvalho, Coelima By Mabera, Comfort & Innovations, Cris Home, Crispim Abreu, Degori, B. Sousa Dias, Domingos de Sousa, Fateba, Gipanolar, Giestal, INUP Home, JFA, José Fontão, Lameirinho, Lasa Home, Leiper, Lumatex, Marizé, Neiper Home, Pereira da Cunha, Pereira & Freitas, Piscatêxtil, Rosacel, Sotegui, Massal, Têxteis Penedo, Vital Home, são marcas e empresas que estiveram no GHFW.

  • Kyaia: a força do empresário nas asas de uma marca

Tem uma forma original de apresentar as colecções de Primavera-Verão e Outono-Inverno aos seus clientes. Na Quinta Eira do Sol, em Gonça, todos se reúnem numa espécie de convenção Kyaia, durante vários dias. As novidades são dadas a conhecer a clientes regulares e já com ligação forte  às marcas Fly London, Softinos ou As Portuguesas.

© GA!

Esta acção comercial tem impacto económico adjacente na restauração e hotelaria. Ainda tem alguma influência do ponto de vista turístico porque antes do regresso aos seus países há quem visite a região, de modo particular, pernoitando no Norte de Portugal. Também, a Kyaia procura mostrar as belezas da região organizando tours com os seus clientes à volta de Guimarães.

Também, nestas acções comerciais, a Kyaia ajuda à internacionalização de Guimarães e do seu património, testemunhos que são passados a outros por estas experiências sempre agradáveis e para uma comitiva com alguma dimensão para além do que é normal numa visita de negócios.

Homens & Mulheres

  • Paulo Lopes Silva

A dinamização que tem imprimido na área do turismo mostra a sua determinação em fazer diferente com uma estratégia acertada, de com poucos recursos fazer muito.

Deu novo élan à participação do Município nas feiras de turismo nacionais e internacionais, mostrando um Guimarães vivo – com actividades do sector como o fez na BTL, juntando a cultura como animação.

Implementou novas medidas como a certificação de Guimarães como destino sustentável, processo em curso, não vira as costas aos agentes e stakeholders do turismo vimaranense, dialogando de forma permanente e não apenas no conselho municipal do turismo que criou. Tem apostado na envolvência e participação de todos. Na diversificação de produtos mostrou o que se pode fazer com o Turismo Criativo e de Experiências.

Pode dizer-se que deu mais ânimo ao turismo… convocou o sector dos vinhos, apoiou acções da confraria Terras de Vimaranes não monopolizando as iniciativas que podem dar outra alma ao turismo, deixando a iniciativa privada respirar e ser activa na promoção que deve caber a todos.

Ao nível de parcerias, o turismo vimaranense passou a ter mais visibilidade enquadrando-se numa estratégia mais regional como o programa ‘Amar o Minho’ e com entidade do Turismo do Porto e Norte de Portugal deu mais qualidade às acções turísticas que podem ser desenvolvidas em conjunto, valorizando a participação de Guimarães nessa entidade e no Norte de Portugal. A cooperação com a Agência de Promoção Externa – entidade do TPNP – tem dado frutos pelas iniciativas que pode promover na cidade.

Esta integração de Guimarães com outras entidades na promoção nacional e internacional, é sinal de que o vereador não aposta em estratégias à Robinson Crusoé num mundo global onde ninguém vence sozinho.

Tem em carteira, outros projectos como o do Turismo Industrial, quiçá aproveitando o potencial das empresas exportadores para mostrar Guimarães numa visão mais globalizante, de um sector que não se deve fechar em si próprio e não pode também ter impulsos providenciais quando a actividade turística é feita de coisas simples… que se podem implementar com as riquezas e recursos locais.

  • Fortunato Frederico

Pode ser um cavaleiro solitário mas tem uma determinação incomparável para seguir em frente, apostar correndo riscos, em tudo o que se envolve, assumindo a verdadeira face do empreendedor e do empresário. No calçado, já conseguiu quase tudo: tem uma marca que se afirma há 30 anos, tem uma empresa que sobrevive depois de 40 anos de permanente inovação e desenvolvimento, e cuja política comercial não descura o menor pormenor para conquistar novos mercados, desenvolvendo um produto que é original, para o homem e para a mulher com fãs em quase toda a Europa.

  • Manuel Melo

Actual presidente do Clube Industrial de Pevidém, segue na senda da tradição do seu clube promover competições de inegável impacto na modalidade, reconfirmando a capacidade organizativa de um prestigiado clube, cuja história reafirma e não deixa esquecer, acolhendo um elevado número de atletas (mais de 200) e seus acompanhantes com delegações importantes dos países mais amantes do tiro.

  • Mário Jorge Machado

Tem tido uma participação feliz, interessada e dinâmica na presidência da ATP – Associação Têxtil e Vestuário de Portugal. Não se tem limitado a ocupar o cargo mas tem sido um interventor na dinâmica de uma associação que representa o têxtil e vestuário e dá um contributo forte ao cluster têxtil. Nunca tomou posições conservadoras, aceita os desafios, imprime exigência porque sabe que no futuro o têxtil e vestuário vencerão também pela força das suas empresas e dos seus empresários.

  • Delfina Soares

Parece a mulher perfeita para a função de dar lastro à Universidade das Nações Unidas em Guimarães. A UNU-EGOV fez 10 anos sobe a sua batuta. Um percurso intermediando a modernização administrativa e nela incorporando a governação electrónica.

Acresce a investigação na Transformação Digital para sociedades mais resilientes e sustentáveis. E as novas oportunidades e desafios para os serviços públicos e seus decisores cujas propostas são avanços na mudança de paradigma da administração pública na utilização de tecnologias e da ajuda que dá aos decisores para a opção das melhores práticas. E nos desafios da e-governance.

© GA!

Deucalion: um Supercomputador para a competitividade das empresas

O papel dos supercomputadores na transição digital e na competitividade das empresas e organizações foi abordado numa sessão organizada pelo IAPMEI, Fundação para a Ciência e Tecnologia e Universidade do Minho.

Era a primeira oportunidade para o mundo empresarial perceber o que era o Deucalion, as suas potencialidades e importância na transição verde e digital e, também, na competitividade das empresas e organizações.

No final, da sessão realizada a 22 de Maio de 2024, os participantes foram ver de perto o famoso supercomputador depois de responsáveis das entidades citadas terem evidenciado os poderes de um computador super que coloca Guimarães na alta roda da computação europeia e mundial.

A sessão que se realizou no Campus de Azurém foi ignorada por autarcas, empresas, políticos e só Fortunato Frederico, empresário, foi visto a acompanhar algo que pode ter impacto na transição digital e na competitividade das empresas.

© GA!

Educação: um Eco Parlamento didáctico e afirmativo

A iniciativa é mais do que didáctica e bem pode ser interpretada como a montra do que pensam e fazem os jovens das nossas escolas. É uma iniciativa genuína, em que o palco inteiro é dos alunos. Sem adereços, é também pedagógica porque deixa ao alcance de rapazes e raparigas a evidência das suas competências comunicacionais.

Não tem encargos – porque é feita pelas escolas, sem qualquer subsídio – ao contrário de outras que não dispensam pedir ao Município o que podiam fazer com mais imaginação e sem encargos para o erário público.

Vitória: um europeu em crescimento…

O Vitória (SAD) terminou mais uma participação na prova maior do futebol nacional, alcançando o 5º lugar que, poucos perceberam, poderia tido sido o 4º, algo que explicaremos em publicações futuras.

O feito marca uma regularidade das últimas épocas no acesso a provas europeias – com o senão de o clube continuar a ter uma eliminação precoce, que daria mais cor a este currículo europeu que se espera mais robusto nas próximas épocas.

O 5º lugar nunca esteve em causa e o que se questiona é porque o Vitória não foi mais longe. No rescaldo da época passada perceber-se-á que Álvaro Pacheco não foi, afinal, o treinador ideal para esta conquista que lhe poderia ter dado mais prestígio.

Jota Silva emerge como a figura da equipa, um jogador de raça que se tornou exemplo e querido dos vitorianos pelo seu inegável amor à camisola. E pelo seu espírito de conquistador…

© Direitos Reservados

BMcar: empresas & investimentos

Investiu cerca de 2,5 milhões para dotar Guimarães de “um novo e inovador espaço” em Guimarães. Com a força e importância do universo BMW a aposta de uma empresa da região coloca Guimarães no centro de uma área de influência comercial da marca no norte do país.

Pedro Rodrigues, CEO da BMcar concretizou um sonho de ter uma “presença física” em Guimarães, destacando a importância da cidade “com incrível dinamismo económico, social e cultural” nesta afirmação da sua empresa.

Vale a pena dar atenção ao que é feito por investidores locais e inter-municipais no desenvolvimento do comércio em geral.

ATP: adesão ao Pacto Industrial Europeu

A adesão ao Pacto Industrial Europeu é mais um passo na afirmação do cluster textil. E um sinal de que as empresas portuguesas se preocupam em estar na linha da frente da inovação, aceitando a sustentabilidade nos seus processos de fabrico, desejando entrar no desafio de políticas industriais robustas que a União Europeia precisa. É um passo para que “o nosso sector continue a ser uma força económica vital em Portugal e em toda a Europa” – como afirma Mário Jorge Machado, presidente da ATP.

Ambiente: a defesa natural da Biodiversidade

É uma ferramenta, uma folha de rota e uma intenção sobre a salvaguarda da biodiversidade, parte do nosso sistema biológico.

O Município tem investido em regulamentos como documentos definidores da sua estratégia, algo que merece ser saudado porque nesses planos há um diagnóstico, estão as instruções para a monitorização dessas áreas, e mostram a riqueza da natureza que nem sempre está ao alcance dos nossos olhos.

O plano é também de acção porque não se limita a evidenciar as espécies desse eco-sistema diverso mas aponta metas e serve de estratégia em ordem a manter um território neutro e resiliente, sustentável.

E é demonstrativo de que o Município tem funcionários – quadros dirigentes, técnicos e outros – à altura, da definição, implementação e estudo das políticas ambientais locais – que não podem ser da iniciativa de qualquer curandeiro da natureza.

Sofia Ferreira, vereadora, Joaquim Carvalho, director de departamento e Dalila Sepúlveda, chefe de divisão, são as caras da afirmação da Direcção Municipal de Intervenção no Território, Ambiente e Acção Climática (DMITAAC).

© 2024 Guimarães, agora!


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