Hélder Pereira participou, recentemente, num congresso, em Nova Iorque, onde representou a Medicina e Traumatologia Desportiva Portuguesa, abordando o presente e futuro do tratamento das lesões da cartilagem do tornozelo.
O médico vimaranense que actualmente é o presidente da Sociedade Portuguesa de Artroscopia e Traumatologia Desportiva (SPAT) e integra o grupo restrito que estuda os avanços no tratamento das lesões.
Ao lado dos mais reconhecidos especialistas mundiais de mais de 30 países e seis continentes, Hélder Pereira que integra há cerca de 15 anos este restrito grupo de estudo, voltou a olhar para o presente e futuro de como tratar estas lesões, mais habituais nos desportistas.
Neste congresso participaram os clínicos ligados aos maiores clubes desportivos, federações e selecções de todo o universo do desporto, representando “o culminar de um trabalho exigente durante os últimos cinco anos, feito em lesões osteocondrais do tornozelo”.
“O mundo científico tem de estar próximo do ‘mundo real’ para encontrar as respostas mais adequadas.”
James Haskell, ex-jogador profissional de rugby, e internacional inglês, prestou o seu testemunho a esta comunidade científica, uma vez que “a perspectiva dos pacientes é fundamental em muitas tomadas de decisão e o mundo científico tem de estar próximo do ‘mundo real’ para encontrar as respostas mais adequadas às exigências individuais, e às especificidades do atleta de elite”.

Hélder Pereira considera que “os problemas da cartilagem, não raras vezes associados a sequelas de entorse do tornozelo, pela sua frequência e potencial impacto na ‘performance desportiva’ (ou mesmo na simples capacidade de praticar desporto) merecem todo o empenho e investimento da sociedade científica”.
Lembra a paradigmática história de Marco Van Basten, tornada pública pelo próprio, e que foi determinante no alertar para este problema há já algumas décadas, por um dos fundadores deste grupo de estudo, o professor Niek Van Dijk. “O tratamento ‘perfeito’ da instabilidade das lesões da cartilagem do tornozelo estão longe de ser objectivos plenamente alcançados, mas temos hoje seguramente mais e melhores opções para os nossos atletas e demais pacientes”, sublinhou o médico português.
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