A eurodeputada Isabel Estrada Carvalhais participou, recentemente, na 5ª edição do FIRECAMP ALTO MINHO – Jornadas Internacionais sobre Fogos Florestais, que se realizou nos Arcos de Valdevez. A conferência, organizada pela Comunidade Intermunicipal do Alto Minho, teve como objectivo discutir soluções para a prevenção e combate aos incêndios florestais, que têm afectado diversas regiões da Europa nos últimos anos.
A parlamentar, que é membro da Comissão de Agricultura e Desenvolvimento Rural do Parlamento Europeu, destacou a importância de uma abordagem integrada para a prevenção e combate aos incêndios, que envolva acções de educação ambiental, investimentos em infraestruturas e capacitação de profissionais que actuam no combate aos incêndios florestais.
Alertou, também, para a necessidade da protecção das áreas florestais e da preservação do meio ambiente ser conjugada com a necessidade de se adoptarem políticas públicas que levem em consideração a realidade das zonas rurais, visando promover o desenvolvimento sustentável dessas regiões:
“Este é um desafio que obriga a acções coordenadas e efectivas de todos os sectores da sociedade.”
“As zonas rurais, na maioria dos casos, são as mais afectadas por este flagelo. Existe, por isso, a necessidade de se investir em medidas que promovam a gestão sustentável da floresta, fomentem a biodiversidade e reforcem a resiliência das comunidades locais. Este é um desafio que obriga a acções coordenadas e efectivas de todos os sectores da sociedade”, afirmou a eurodeputada.
Ainda no âmbito da sua participação nos 10 anos destas Jornadas Internacionais sobre Fogos Florestais, Isabel Carvalhais referiu: “Apesar dos incêndios florestais serem uma preocupação crescente em todo o mundo, causando danos ambientais, económicos e sociais significativos, é importante destacar que nem todo o fogo é mau e que a gestão adequada dos regimes de fogo pode ajudar a prevenir os danos causados por incêndios florestais. A gestão dos regimes de fogo pode ser benéfica na prevenção dos fogos florestais, desde que planeada e executada de acordo com as melhores práticas de gestão florestal, uma vez que pode reduzir o “combustível florestal”, aumentar a diversidade da vegetação e melhorar a saúde geral dos ecossistemas”.
“Precisamos de trabalhar juntos para proteger as nossas florestas e garantir a segurança das nossas comunidades.”
A eurodeputada reforçou o seu compromisso em defender políticas que promovam a coesão territorial e a valorização do mundo rural, contribuindo para um desenvolvimento mais justo e equilibrado. Salientou, por fim, a importância de existir uma cooperação internacional profícua nesta matéria, com os governos locais e a União Europeia, para a implementação de políticas que promovam a preservação das florestas e a prevenção de incêndios florestais: “Precisamos de trabalhar juntos para proteger as nossas florestas e garantir a segurança das nossas comunidades”, reiterou.
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