Foi durante a apresentação do plano de acção do Banco Português de Fomento (BPF) que Pedro Reis considerou que este é o momento de refundar a instituição.
O ministro identificou “seis vectores como desafios que se colocam” à nova administração do banco, que tem agora como presidente Gonçalo Regalado.
Entre os desafios exigidos à administração estão a capacidade para reforçar o portfólio de garantias para mobilizar o financiamento ou a capacidade de se constituir como uma agência de crédito à exportação.
O ministro e antigo dirigente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) abordou ainda a possibilidade de o BPF alargar e redesenhar a sua rede de parcerias internacionais, bem como o reforço dos instrumentos de capital e de investimento.
Também foi identificado o objectivo de “operacionalizar os instrumentos das obrigações agrupadas”, um campo que “pode ir mais longe” e além do mecanismo que agora está disponível para o sector do turismo.
Por fim, o governante instou o BPF a activar garantias “que tenham aprovação simultânea para apoiar a componente privada do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e do PT2030, porque isso acelera a execução do programa”.
“O momento de refundar o Banco Português de Fomento é agora.”
“Diria que o momento de refundar o Banco Português de Fomento é agora”, afirmou Pedro Reis que considerou que “há um conceito por provar e uma realidade por justificar”.
“Temos a certeza de que esta nova equipa o saberá fazer”, disse, referindo-se à entrada do novo presidente do banco, Gonçalo Regalado, e do ‘chairman’ Carlos Leiria Pinto, que substituíram, respectivamente, Ana Carvalho e Celeste Hagatong.
Pedro Reis deixou “uma palavra de agradecimento à administração do Banco Português de Fomento que saiu e à equipa e à estrutura que continua”, reconhecendo “o trabalho difícil que tinham pela frente e as barreiras que tiveram que suplantar”.
Apontou, por fim, que a expectativa “é elevada” e que não há espaço para esperar ou para errar.
Foto © BPF
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