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Segunda-feira, Janeiro 20, 2025

Ricardo Costa: mais 1100 casas e um Metro de Superfície de 270 milhões nas promessas eleitorais

Economia

Ricardo Costa, coroou-se “rei” dos socialistas vimaranenses, na candidatura às próximas Autárquicas de 2025.

E fê-lo perante uma plateia de militantes que, com os convidados, encheram o salão do Mit Penha, à frente de Pedro Nuno Santos, Secretário-geral do PS, deputados do partido na Assembleia da República, do comendador Fortunato Frederico, ex-presidentes da Câmara e ex-vereadores e do actual presidente, Domingos Bragança.

Deu ênfase aos cinco eixos fundamentais com que pretende ‘Afirmar Guimarães’ que dominarão o programa eleitoral. Um programa que tem na sua génese o pensamento de um Clube de Pensadores Guimarães 2050, onde disse constar o diagnóstico feito ao desenvolvimento do concelho.

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Colocou em primeiro lugar, a Inovação e o Talento. Disse “que a inovação funciona como um motor para o desenvolvimento e entendemos o talento como um alicerce do futuro”. Concretizou com a promessa de renovar todo o parque escolar – “uma prioridade” a concretizar no primeiro mandato.

Elevando o patamar das ambições, mostrou ir em busca de mais um título europeu: o de Cidade Europeia Emergente Inovadora. Justiça a opção e desejo no eco-sistema de “partilha de sinergias entre empresas e instituições, graças à ciência e aos processos inovadores que aqui são criados”. E também na “visão inovadora que nos caracteriza e permite ser exemplo em muitas áreas”.

Noutro vector, o da Economia e a Indústria, servindo-se “dos projectos transformadores assentes na transferência de conhecimento produzido na UMinho, no IPCA e noutras entidades do sistema científico para as empresas”.

Sustentou querer “desenvolver clusters, apoiar a modernização empresarial e criar espaços-empresa em cada um dos parques industriais do concelho”.

No seu conjunto, admite que estes “são passos para promover a capacidade competitiva da nossa indústria”. E admite “criar mais dois parques industriais”, a Norte e outro a Sul do território.

Na Cultura e no Conhecimento, o candidato do PS lembrou o legado da CEC 2012, que será potenciado “pelas marcas, projectos e equipamentos estruturais lançados para o sector”.

Repete a ambição “de engrandecer e internacionalizar o que produzimos na cultura”, praticando “a diversidade da criação cultural e científica”. Mantém apoios “a instituições diferenciadoras”, como objectivo principal.

E mostra como Guimarães já é cosmopolita com o pólo da UMinho, do IPCA, da UNU-EGOV e dos seus investigadores.

Considerou depois o título de Capital Verde como “um incentivo e uma responsabilidade”, pois “trás a oportunidade de um novo plano de sustentabilidade urbana, com planeamento, com tecnologia” para preservar o ambiente.

“Não vamos aceitar que o Governo da República nos diga que não apoiará este projecto.”

Neste vector de afirmar a Energia e o Ambiente, Ricardo Costa repetiu a ideia de ter um Metro de Superfície “como meio de transporte acessível, prático e ecológico, a ligar os principais equipamentos e serviços da cidade”. Disse que serão 20kms de linha intra-concelhia que serão construídos. Vai custar 270 milhões. Deixou a ameaça de que “não vamos aceitar que o Governo da República nos diga que não apoiará este projecto… se podemos gastar 500 milhões em três kms, em Lisboa e 435 milhões em 6,8kms, em Gaia, também podemos gastar 270 milhões em 20kms em Guimarães”.

Mostrou que uma saída da auto-estrada em Brito, também é uma ideia que defende para beneficiar o Norte do concelho.

Reforçou com convicção que Guimarães terá um estatuto especial na Grande Área Metropolitana do Minho. “Temos o potencial, a capacidade e os meios necessários para sermos grandes nessa arquitectura organizacional maior” – salientou.

O quinto vector principal do seu programa versará sobre o Bem-estar e a Felicidade. Porque “os vimaranenses são o centro da nossa acção política”. Depois do ‘Bem Maior’ da candidatura de Bragança, o actual presidente da concelhia local do PS considerou “a felicidade e o bem-estar dos vimaranenses, a causa política maior e o propósito da candidatura”.

O acesso a uma Habitação digna, adequada e acessível para os vimaranenses também é uma promessa do candidato. Para além das 400 casas já negociadas por Domingos Bragança, promete fazer mais 1100.

Defendeu que “só vale a pena afirmar Guimarães para que haja serviços, infra-estruturas e meios para cada um de nós poder trabalhar, fazer desporto, brincar ou conviver com todas as convicções”.

Nas suas notas finais, vaticinou que “os nossos candidatos em cada freguesia serão os próximos presidentes de Junta porque conheço a nossa força e a nossa capacidade” – concluiu.

© 2025 Guimarães, agora!


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