- O Teatro Jordão encheu com a família social-democrata a olhar para trás, lembrando os que serviram o partido nos 50 anos de democracia;
- O PSD passou a imagem de um partido unido, dada a representação plural de homens e mulheres que estiveram nas batalhas eleitorais e que serviram o partido nas autarquias;
- E Ricardo Araújo, olhou para o futuro, mostrando ao que aspira querer fazer em Guimarães com uma vitória nas eleições locais, em Setembro.
Foi ao passado buscar inspiração “para olhar o futuro, com os olhos no horizonte e os pés bem assentes na terra da nossa identidade”.
Ricardo Araújo, presidente da concelhia e, também, candidato à Câmara Municipal aproveitou as celebrações dos 50 anos do partido para homenagear autarcas e militantes do PSD Guimarães que ocuparam cargos políticos, em democracia.
“Construir um concelho que honre as aspirações de todos os que por ele lutaram.”
E aproximar-se das bases do partido – invocando “a história, a coragem e a determinação” do PSD, carregando “o peso de séculos de história e a responsabilidade de construir um concelho que honre as aspirações de todos os que por ele lutaram”.
Adoptou como referentes da sua militância, Francisco Sá Carneiro e Fernando Alberto, exemplos de “homens que sonharam e lutaram por um Portugal e um concelho de Guimarães livre, justo e solidário”.
E, por isso, aceita que “a política não é um jogo de poder mas sim um serviço, um compromisso inabalável com as pessoas”. Uma bitola para defender que “o futuro de uma Nação e de um concelho dependem de líderes que ouçam, compreendam e sejam capazes de unir”.
E dá o exemplo de Luís Montenegro “focado em resolver o problema das pessoas, em reformar o País” para que se torne mais competitivo, mais exportador, gerador de riqueza.
Depois, justifica que é “o ímpeto reformista” do actual líder do PSD e chefe do Governo, que “temos de oferecer a Guimarães e aos vimaranenses” ganhando as próximas eleições locais.
O candidato à Câmara, mede Guimarães pelo grau de “satisfação das legítimas aspirações e ambições das suas gentes”, pelo seu “progresso e bem-estar” mais sentido nas vias de comunicação, nas novas indústrias e oportunidades que se lhes oferece, ou em ter habitação própria. E, não apenas, pela sua história, dinâmica cultural ou por ser Capital Verde.
Deixa evidente que “o melhor para o futuro de Guimarães” é ter uma economia forte, feita de empresas que inovam, uma Câmara Municipal que seja “leve, ágil onde deve ser e firme onde é necessário”, uma Câmara “ao serviço dos cidadãos, das instituições e das empresas”.
E que esse futuro, se escreve mais pela acção dos homens do que pelas ideias que apresentam. Concretizando-as com “ética, determinação” e protagonizadas por “líderes que coloquem o interesse de Guimarães acima do interesse pessoal”. E assumam “políticas que plantem sementes para as próximas gerações e sejam menos imediatistas”.
Numa vertente de mais candidato, Ricardo Araújo falou: do eco-sistema “industrial moderno e competitivo”, que “entregue aos trabalhadores mais rendimento e mais futuro”; do sistema de vias de comunicação e transportes que “nos unam e nos levem mais longe”, com celeridade; de uma Câmara Municipal “acessível que não se enrede em burocracias, que não bloqueie e resolva”; e da “acção municipal amiga das pessoas, das empresas”.
Passou a verbalizar depois, mais na primeira pessoa do singular em detrimento da última pessoa do plural, algo entre o “nós” e o “eu”.
E começou a enumerar, o “quero”, quando deseja, “um concelho atractivo para os jovens” – tornando possível que estudem e iniciem as carreiras profissionais em Guimarães, comprem ou aqui arrendem casa, tenham empregos qualificados e bem remunerados.
“Quero que os nossos jovens não sejam obrigados a sair da sua terra.”
“Quero que Guimarães tenha oferta de creches e escolas suficientes para os nossos filhos, com qualidade” – que juntou ao “quero que os nossos jovens não sejam obrigados a sair da sua terra”.
Mas há mais: “Quero um concelho de referência para os nossos mais velhos, que sabe tratar deles e cuidar deles, que os integra, que os respeita e faz sentir activos e úteis e que assegure oferta de lares residenciais, medicamentos, serviços de saúde”. E disse “não quero” um concelho onde os pais não têm creches e escolas e sem respostas dignas para pais e avós.
Fez mais votos, do “quero”… um concelho de “futuro, para nós”; um concelho de Guimarães “de todos e para todos”.
Justificou, assim, a necessidade “de uma nova estratégia, novos protagonistas, de uma nova ambição”, acrescentando “inovação” a par das marcas tradicionais – “História, Património, e Indústria” e, recentemente, a Cultura.
Defendeu, depois, que “uma cidade de inovação”, sentir-se-á, também, na criatividade da indústria, na economia do conhecimento e na criatividade artística e cultural. Uma “inovação” que seja capaz de criar valor acrescentado, capaz de atrair e fixar talento e tornar-se num motor para aumentar salários e rendimentos.
Ricardo Araújo, manifestou, por fim a sua fé e no acreditar de que Guimarães “precisa de mudar ao final de mais três décadas de gestão socialista”, e que agora representa “um poder gasto, em fim de ciclo, sem ideias nem soluções para Guimarães”, resgatando o concelho e a cidade “do declínio, do marasmo, da estagnação, da paralisia a que o PS votou a nossa terra” – concluiu.
© 2025 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.