A obra da ponte de Serzedelo vai a concurso público para ser restaurada, depois da aprovação na reunião de Câmara. Ainda assim, o custo trouxe perguntas sobre a demora na intervenção.
A Ponte do Soeiro, que une Serzedelo e Gondar, foi aprovada para ser levada a concurso público no âmbito das obras para a sua restauração. O valor base do concurso é de 479.891 euros e o prazo de execução da obra é de 240 dias. O prazo para apresentação de propostas termina 20 dias após a publicação do anúncio em Diário da República, que tinha já sido feito na passada Sexta-feira, dia 7 de Outubro.
Perante o custo da obra, o vereador do PSD, Hugo Ribeiro questionou “por que se demorou tanto tempo a agir se o valor era este?”. Sublinhou que, face ao estado de degradação da ponte, cujo um dos arcos “está completamente submerso”, o montante “parece modesto”.
“É uma ponte pequena e 500 mil euros é muito dinheiro“.
O presidente da Câmara, Domingos Bragança, discorda, afirmando: “É uma ponte pequena e 500 mil euros é muito dinheiro”. Fez questão de mencionar, também, que foi feito um “estudo de detalhe científico”, levado a cabo pelas “especialidades da Universidade do Minho” nos ramos da Arqueologia, História e Geologia. Vai mais além na sua resposta, reiterando que “não faz obras só por fazer” e que, nestes casos, “menos é mais”.
Domingos Bragança (presidente CMG) e Hugo Ribeiro (vereador PSD). 📸 GA!
Nas declarações finais, o vereador social democrata aborda as afirmações de Domingos Bragança, alegando: “O problema aqui é que se demoram 10 ou 20 anos a fazer uma obra bem feita e, nesse decurso de tempo, as pessoas não usufruíram dos equipamentos”.
Deixa, ainda, um conselho à direcção do Município: “Acho que efectivamente se deve ponderar entre fazer a coisa bem feita, mesmo que demore 10 ou 15 anos, ou fazer a coisa adequada à circunstância, dentro da qualidade que necessita, mas que as pessoas usufruam dela”.
Domingos Bragança frisa que se trata de um “valor elevado”, que o deixa “imensamente preocupado com as novas obras”. Tem esperança que, levando a obra a concurso por um valor de 480 mil euros, algum dos concorrentes “desça um pouco do valor base”, mas reconhece, pela negativa, que “pode ser surpreendido, uma vez que passamos tempos difíceis”.
📸 Direitos Reservados
© 2022 Guimarães, agora!
Partilhe a sua opinião nos comentários em baixo!
Siga-nos no Facebook, Twitter e Instagram!
Quer falar connosco? Envie um email para geral@guimaraesagora.pt.
