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Domingo, Novembro 24, 2024

PCP: propõe redução do custo dos passes nas CIM do Ave e Cávado

Economia

O PCP propôs a fixação em 20 euros do preço máximo dos passes metropolitanos ou regionais, a criação de um passe inter-regional com um custo máximo de 40 euros e a gratuitidade dos passes regionais ou metropolitanos para menores de 18, estudantes e maiores de 65 anos.

Em comunicado, a DORB do PCP denuncia “a passividade da generalidade dos presidentes da Câmara da região de Braga, com destaque para os presidentes da CIM do Cávado e da CIM do Ave, Ricardo Rio e Domingos Bragança”. “A ausência de empenhamento dos presidentes destas CIM em encontrar melhores soluções de tarifário com medidas conjuntas e em articulação com a Área Metropolitana do Porto, demonstra bem a falta de atenção que têm dedicado a uma questão tão relevante”, referem os comunistas.

A DORB  do PCP lembra que a 1 de Abril de 2019, iniciou-se a aplicação do Passe Social Intermodal nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e que, quatro anos depois, esta medida continua ainda por se alargar a Braga e a outras regiões do país. “Por iniciativa do PCP, foi possível forçar o PS, nas áreas metropolitanas de Lisboa e do Porto e no Governo, a aceitar uma antiga e estruturante proposta do PCP e da CDU: o alargamento do passe social intermodal a todos os operadores e a todas as carreiras, com uma significativa redução tarifária”.

“Continuam a chegar ao PCP relatos de situações de utentes que são forçados a comprar diversos títulos de várias operadoras.”

O PCP recorda, ainda, o PART – Programa de Apoio à Redução Tarifária, que permitiu alargar ao país o processo de redução tarifária, descentralizando verbas para as áreas metropolitanas e para as Comunidades Intermunicipais (CIM). No entanto, “continuam a chegar ao PCP relatos de situações de utentes que são forçados a comprar diversos títulos de várias operadoras com âmbitos geográficos diferentes dentro da região de Braga, incluindo para viagens curtas, ou de bloqueios na aplicação das reduções tarifárias”.

Na nota à imprensa, o partido relata três exemplos que incluem habitantes de Guimarães: “Um residente em Caldas das Taipas, no concelho de Guimarães, que trabalhe em Braga (uma distância de apenas 13 km) precisa adquirir um passe mensal da Transdev com o custo de 73,25€! O caso dos estudantes da Universidade do Minho e do IPCA que passaram a ser obrigados a pagar cerca de 4€ quando antes pagavam 1,6€ para viajar pela Cávado Mobilidade entre Braga e Guimarães é um caso gritante e injustificado”. O último exemplo trata-se de um episódio já noticiado pelo Guimarães, agora!, em que uma aluna da escola secundária Francisco de Holanda denunciou, em reunião de câmara, o facto de ter pago bilhete mesmo tendo passe escolar.

“É necessário que a redução tarifária seja mais significativa e equitativa para todo o território nacional e que seja criado um quadro legal que permita assegurar que a mesma é garantida pelo Estado, e não seja votada em cada ano em função dos debates orçamentais, mas que antes seja estabelecida de uma forma plena e estável em força de Lei”, defende o partido.

A DORB do PCP torna público que os eleitos autárquicos da CDU nos concelhos da região irão, nas próximas reuniões, levar propostas aos órgãos municipais e à CIM Cávado em defesa da concretização de um Passe Social Intermodal que sirva os territórios da CIM do Cávado, da CIM do Ave e da Área Metropolitana do Porto.

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