O presidente da Câmara garantiu que a obra programada para o Campus da Justiça é “importante” e “prioritária” para o Ministério da Justiça e desmentiu rumores acerca da perda da instância central de Guimarães.
A propósito da intervenção da vereadora do CDS, Vânia Dias da Silva, que questionou o presidente da Câmara acerca de um rumor de que Guimarães iria perder a sua centralidade relativa aos tribunais de primeira instância, o assunto do novo edifício da Justiça foi abordado.
Vânia perguntou a Domingos Bragança se estava a par de um rumor de que a instância central de Guimarães poderia vir a ser perdida ou transferida para um outro concelho do distrito. O presidente da Câmara garantiu, enquanto membro do Conselho Judicial da Comarca de Braga, que, na última reunião, “o senhor Juíz presidente [da Comarca] não colocou nenhum desses assuntos de perda de importância de Guimarães”.
Diz, ainda, que “nunca” ouviu falar do que foi mencionado pela vereadora do CDS. “O assunto que foi apresentado pelo senhor Juíz presidente foi o novo edifício do Tribunal e eu informei o senhor presidente de que tudo estava a correr bem”, informa o autarca.
Domingos Bragança aproveitou a deixa para actualizar a situação do Campus de Justiça a nível do poder central: “Tive uma reunião com o Secretário de Estado da Justiça, que esteve em Guimarães, e que me disse, claramente, que o novo edifício para o Tribunal de Guimarães é importante”. O edil reforça que o novo edifício é “fundamental” para manter o conjunto de serviços, acrescentando que a informação de que dispõe é que Guimarães é o concelho, no distrito, com mais serviços no âmbito judicial.
“Está nas obras prioritárias a financiar e a construir por parte do Ministério da Justiça”.
“O que me disse o senhor Secretário de Estado da Justiça é que, em Janeiro, levaria a construção do edifício para o Tribunal em Guimarães, a Conselho de Ministros”, revela o presidente da Câmara. “Está nas obras prioritárias a financiar e a construir por parte do Ministério da Justiça”.
Relativamente ao projecto arquitectónico para este edifício, o autarca avançou que a Escola de Arquitectura da Universidade do Minho realizou, já, um estudo preliminar. Nesse estudo, propunha-se uma área total de nove mil metros quadrados, que não foi aceite. A nova contraproposta sugere 7.500 metros quadrados para o total da obra.
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