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Quinta-feira, Novembro 21, 2024

Domingos Bragança: afirma que novo edifício do Tribunal é “prioritário” para Ministério da Justiça

Economia

O presidente da Câmara garantiu que a obra programada para o Campus da Justiça é “importante” e “prioritária” para o Ministério da Justiça e desmentiu rumores acerca da perda da instância central de Guimarães.


A propósito da intervenção da vereadora do CDS, Vânia Dias da Silva, que questionou o presidente da Câmara acerca de um rumor de que Guimarães iria perder a sua centralidade relativa aos tribunais de primeira instância, o assunto do novo edifício da Justiça foi abordado.

Vânia perguntou a Domingos Bragança se estava a par de um rumor de que a instância central de Guimarães poderia vir a ser perdida ou transferida para um outro concelho do distrito. O presidente da Câmara garantiu, enquanto membro do Conselho Judicial da Comarca de Braga, que, na última reunião, “o senhor Juíz presidente [da Comarca] não colocou nenhum desses assuntos de perda de importância de Guimarães”.

VÂNIA DIAS DA SILVA (VEREADORA CDS-PP). 📸 GA!

Diz, ainda, que “nunca” ouviu falar do que foi mencionado pela vereadora do CDS. “O assunto que foi apresentado pelo senhor Juíz presidente foi o novo edifício do Tribunal e eu informei o senhor presidente de que tudo estava a correr bem”, informa o autarca.

Domingos Bragança aproveitou a deixa para actualizar a situação do Campus de Justiça a nível do poder central: “Tive uma reunião com o Secretário de Estado da Justiça, que esteve em Guimarães, e que me disse, claramente, que o novo edifício para o Tribunal de Guimarães é importante”. O edil reforça que o novo edifício é “fundamental” para manter o conjunto de serviços, acrescentando que a informação de que dispõe é que Guimarães é o concelho, no distrito, com mais serviços no âmbito judicial.

“Está nas obras prioritárias a financiar e a construir por parte do Ministério da Justiça”.

“O que me disse o senhor Secretário de Estado da Justiça é que, em Janeiro, levaria a construção do edifício para o Tribunal em Guimarães, a Conselho de Ministros”, revela o presidente da Câmara. “Está nas obras prioritárias a financiar e a construir por parte do Ministério da Justiça”.

Relativamente ao projecto arquitectónico para este edifício, o autarca avançou que a Escola de Arquitectura da Universidade do Minho realizou, já, um estudo preliminar. Nesse estudo, propunha-se uma área total de nove mil metros quadrados, que não foi aceite. A nova contraproposta sugere 7.500 metros quadrados para o total da obra.

📸 GA!

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