Torcato Ribeiro, cabeça de lista da CDU, por Braga, incluiu na sua agenda o sector do leite e defesa da dignidade da carreira docente.
Uma abordagem sobre o estado da agricultura na região, começou com um encontro com a APROLEP – Associação de Produtores de Leite de Portugal.
Torcato Ribeiro e Filipe Gomes, candidatos da CDU e Agostinho Lopes, mandatário regional ouviram dos agricultores lamentos sobre “a situação de desespero do sector do nosso país”, sobretudo quando não conseguem resistir “à pressão gerada pela grande distribuição”.
“É preciso defender a nossa agricultura, defender a nossa segurança alimentar e valorizar quem produz”.
O cabeça de lista da CDU, no distrito, considerou que “é preciso defender a nossa agricultura, defender a nossa segurança alimentar e valorizar quem produz, principalmente os pequenos e médios agricultores, e isto é possível com uma política que aproveite todos os meios e apoios da UE, e todas as possibilidades de defender a produção nacional, canalizando esses apoios para quem produz, que tenha como objectivo assegurar o escoamento a preços justos da produção nacional, desde logo garantindo a dinamização dos mercados de circuito curto e do fornecimento público com produção nacional”.
O candidato alertou também para as dificuldades das explorações agrícolas face ao aumento brutal dos preços dos factores de produção, enquanto Agostinho Lopes considerou “que urgem medidas para proteger o sector leiteiro da postura agressiva da grande distribuição”, que actualmente ameaça a viabilidade de muitas explorações.
Na reunião com a direcção distrital de Braga do Sindicato de Professores do Norte – SPN/FENPROF foram partilhadas com a CDU um conjunto vasto de preocupações relacionadas com a situação laboral da Escola Pública e da situação laboral dos professores.
À delegação da CDU foram expressos exemplos do significativo envelhecimento do grupo profissional – com as consequências negativas daí decorrentes para o futuro da profissão -, o prolongamento da idade de acesso à reforma, assim como os termos da precariedade laboral que atinge muitos professores que nem tão-pouco vinculam aos quadros.
O processo de municipalização da Educação também foi abordado, com “a manifestação de inquietações sobre as consequências a prazo desta opção geradora de desigualdades, que desresponsabiliza o Estado de uma função social essencial e que também coloca em causa os direitos dos trabalhadores implicados”. Foram partilhados exemplos de outros países que estão neste momento a reverter processos de municipalização, ou equivalente, da Educação.
Torcato Ribeiro afirmou o compromisso da CDU em intervir para combater a carência de professores e a precariedade docente, vinculando todos os professores com três ou mais anos de tempo de serviço e criando incentivos à fixação de professores nas áreas que deles mais carecem.
O candidato expressou a proposta de contratação de seis mil trabalhadores não docentes (50% no ano lectivo em curso e os outros 50% até final do ano lectivo 2022/23) e garantir o reforço de outros profissionais, designadamente psicólogos e terapeutas.
Por seu lado, Agostinho Lopes defendeu a necessidade de redução do número de alunos por turma – um máximo de 19 para o 1º ciclo do ensino básico e até 22 no secundário – e o número de turmas por professor e assegurar a gratuitidade de todo o material escolar.
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