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Quarta-feira, Março 12, 2025

Câmara: debate político com as ‘creches às costas’

Economia

É tema recorrente na agenda de Hugo Ribeiro, o vereador do PSD dedica mais atenção às creches do que outros. No seu arquivo, consta uma abordagem, sobre o tema, em que a Câmara tinha prometido criar 120 vagas no edifício do Verbo Divino – o tal que agora contemplará outras valências o que obriga a obras diferentes.

Mas o licenciamento demorou, tal como a escolha de quem fará a sua gestão – uma IPSS, a definir por concurso público como informou Paula Oliveira, vereadora da Coesão Social. Também, o aluguer do edifício suscitou, mais tarde, dúvidas – uma etapa mais a vencer nesta corrida para dar como pronto um espaço que agora terá novos inquilinos: a CESPU – Cooperativa de Ensino Superior Politécnico Universitário – o Laboratório Associado de Sistemas Inteligentes, mais um Observatório em Gestão e Políticas de Saúde e um Centro de Simulação Médica.

O prolongamento no tempo das acções que deveriam contribuir para colocar à disposição dos pais, as tais 120 vagas de creche, foi o que motivou diversas perguntas do vereador do PSD.

Paula Oliveira diz que há mais de mil lugares de creche licenciados. © GA!

E, foram, colocadas, na última reunião de Câmara: que garantias dá a Câmara de abrir o próximo ano lectivo com estas vagas disponíveis? Quem vai gerir essa creche? E qual o critério para a sua selecção? Qual será o custo das obras de adaptação? Quem suporta este custo? O Município pagará as obras para depois a CESPU e outras entidades e valências o poderem utilizar? E que área vai ser ocupada pela CESPU?

A Câmara respondeu a duas vozes: primeiro pelo presidente que passou por cima das perguntas e lembrou que há mais vagas (em obras) como em São Torcato, em Polvoreira, em Brito, com apoios do PRR para as IPSS’s promotoras. E insiste em dizer a outros o que deviam fazer. Por exemplo, fê-lo ao Hospital, à UMinho, todas juntas numa rede de creches (não institucionalizada).

Informou que a Câmara desejava comprar o Verbo Divino, uma forma de se arranjar um edifício de retaguarda para diversos fins – de outros interessados, incluindo para albergar os alunos de escolas em obras – como a escola Santos Simões.

“São precisas mais valências de investigação, pois, podemos responder às necessidades do concelho.”

Esclareceu – em parte respondendo às perguntas de Hugo Ribeiro – de que os inquilinos do Verbo Divino não pagarão qualquer renda. “Não devemos levar dinheiro a estas unidades” – defendeu Domingos Bragança, justificando que “isto é bom para o território”. Acrescentou que “são precisas mais valências de investigação, pois, podemos responder às necessidades do concelho e de outros concelhos”, mostrando que “isto funciona como factor de atractividade”.

Paula Oliveira foi dizendo que “tem de ser por concurso público, a escolha da IPSS que vai gerir a creche do Verbo Divino”. A vereadora contabilizou – em 500 – os lugares de creches criados em Guimarães desde 2023; e em dois milhões os apoios dados pela Câmara ao abrigo do RMISG – Registo Municipal das Instituições de Solidariedade Social. Disse ainda que oito candidaturas para criar vagas de creche com o apoio do PRR – candidaturas de várias IPSS’s e há 617 novos lugares a criar até Março de 2026.

© 2025 Guimarães, agora!


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