A votação dos 47 pontos da agenda, por unanimidade, na última reunião do ano, da Câmara Municipal, é o exemplo do consenso político que foi possível obter entre o PS e os vereadores da oposição, não apenas em 2024 como no mandato que terminará em Outubro de 2025.
E que a maioria absoluta de vereadores, eleitos nas listas do PS, nunca rejeitou. Domingos Bragança agradeceu esse apoio às propostas do executivo aprovadas para desenvolvimento de Guimarães, com fair play democrático. E depois de Bruno Fernandes, da coligação que juntou PSD e CDS-PP, ter achado “importante registar o trabalho desenvolvido na vereação, de forma correcta, institucional e responsável”.
“É na Câmara que se contribui para o desenvolvimento de Guimarães.”
O presidente da Câmara, disse ainda, que o executivo “manter-se-á, com a máxima tranquilidade, até ao fim do mandato como até aqui”, sublinhando que “é na Câmara que se contribui para o desenvolvimento de Guimarães”.
Nem sempre a votação foi unânime quanto hoje e nem esse registo impediu sequer de manter no órgão executivo municipal um diálogo vivo, por vezes oposto, mas sempre aberto, mais vimaranense e menos ideológico e partidário em que ninguém se ‘arvorou’ mais – e nem menos – do que o outro.
Aliás, Domingos Bragança resistiu bem ao confronto político, defendendo-se de críticas, naturais num universo democrático em que a divergência também faz parte do debate político.
Em comparação, a Assembleia Municipal acabou o ano – ou vai acabá-lo hoje – em sentido diferente, carregando o discurso político de ideologia e acentuando diferenças – nas palavras – entre os dois maiores partidos da política local.
Em alguns pontos da agenda, Domingos Bragança estendeu o agradecimento à cooperação política com o Governo e no caso citando o Secretário de Estado Adjunto da Presidência, Rui Armindo Freitas, a propósito da integração de emigrantes – no caso a recuperação de processos pendentes sobre a sua legalização – que um protocolo de cooperação entre o Munícipio a AIMA consagra.
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