Ricardo Costa escreveu um livro para valorizar e sustentar a sua candidatura, nas listas do PS, a presidente da Câmara Municipal.
O seu título é ‘Afirmar Guimarães’ – uma vontade colectiva um livro de 170 páginas e influenciado pelo 10: número de capítulos, número de personalidades que citou em frases soltas e de “Quero”… que precedem a citação de um poema de António Gedeão… “Eles não sabem, nem sonham…”
Com uma plateia de gente conhecida – de militantes, a amigos e conhecidos – de alguns empresários e apoiantes da sua corrida até Santa Clara, que ocuparam os lugares sentados do Teatro Jordão, a sessão teve em Alexandra Leitão – escreveu o prefácio – e Domingos Bragança – o posfácio – as personalidades públicas mais proeminentes.
Domingos Bragança foi o primeiro a falar e fez um desejo: o que o presidente da Câmara quer é que ao seu ciclo político suceda um outro ciclo político, da mesma cor política (e partidária). Foi assim que aconteceu depois de António Magalhães – presente na primeira fila.
Reiterou que “eu apresentei a minha visão em 2013”, numa construção política “em novas camadas de desenvolvimento” do Município. E foi nele – e em António Magalhães – que a matriz do PS se cristalizou, num ciclo político de várias eleições e de mais de 30 anos.
“Não houve melindre nenhum”, disse, sobre esta mudança de ciclos, de António Magalhães, para Domingos Bragança nem haverá agora para Ricardo Costa.
Sobre o livro considerou que “ele aponta caminhos que mostram ambição e foco” e “deixa-nos confiantes” porque “ele é um compromisso político com os vimaranenses”.
Por fim, a convicção de que neste opúsculo, Ricardo Costa dá-se a conhecer “por inteiro”, enquanto homem, político e candidato.
Alexandra Leitão, a líder parlamentar do PS no parlamento, começou por interrogar o que um candidato deve ter?
E respondeu, elencando duas características essenciais que o candidato deve ter: “uma visão para o Município que pressupõe uma estratégia” e “a capacidade de fazer”. Mas viria a juntar uma terceira: “não ter medo de decidir”, podendo “mudar de opinião, sem problema nenhum”, ao longo do processo.

“É uma forma de dizer ao que vem” – disse sobre o livro que prefaciou. Uma forma também de “eternizar” as suas ideias.
O próprio Ricardo Costa falou depois saudando Domingos Bragança, que parabenizou “pelo trabalho que tem feito”, e pediu para António Magalhães uma salva de palmas.
Disse-o, sem sofismas, que “o livro é um projecto inacabado com contributos vários”.
Depois, juntou-se com Alexandra Leitão, num diálogo a dois, com um guião de perguntas que animaram a sessão, antes dos autógrafos.
A líder parlamentar do PS considerou “a transparência” essencial num candidato sem qualquer voyeurismo: permite, no caso da edição de um livro, se conheça o que o candidato se propõe fazer e os cidadãos têm direito a essa informação.
“Guimarães tem sabido construir o seu futuro.”
E que desafios há no percurso dos candidatos? Ricardo Costa começou por dizer que “Guimarães tem sabido construir o seu futuro”. E deu o exemplo de Domingos Bragança que “em 2013 adoptou a sustentabilidade como ambição e propósito”, demonstrando que “cada candidato tem a sua visão”, sublinhando também, a importância da ligação do Município com as instituições de ensino superior.
O seu livro, “é uma forma de dizer ao que vou” – sublinhou. Repetiu as áreas onde acentuará a intervenção municipal e onde pretende “vencer desafios”, tais como a mobilidade, indústria e economia, criando mais emprego para pagar melhores salários.
Voltou a defender o Metro de Superfície, justificando que os 300 milhões necessários devem ser assumidos com naturalidade pelo Estado.
Admitiu ainda ter “o diagnóstico feito sobre Guimarães”, um trabalho feito pela “empresa que elaborou o Plano Ferroviário Nacional” e que estudou “o caso do Metro Ligeiro de Superfície”, em Guimarães.
E “olhar para a cidade com sentido crítico”, propondo algumas soluções para a mobilidade com parques de estacionamento dispersos pela cidade.
Alexandra Leitão também falou da “cidadania activa” necessária ao desenvolvimento das cidades que reforça a democracia, abrindo a porta da participação dos cidadãos na gestão da causa pública. Disse que o orçamento participativo é um bom exemplo. Apelou ao uso das ferramentas da digitalização que “nos permitem ouvir e tornar mais fácil o diálogo entre eleitos e eleitores”, dando como exemplo o recente caso do encerramento de 500 ruas em Paris.
Neste falas tu, falo eu… Ricardo Costa identificou “os partidos como coisas boas”, que fazem falta à democracia e foi falando de alguns capítulos do livro, de forma solta, acentuando o modo como deseja, se for eleito, pôr em prática “a sua liderança servidora”, baseada na disponibilidade, na proximidade e sempre presente e descomprometida.
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